Até o fim de 2010, a companhia terá dez estacionamentos anexos às estações e vai disponibilizar aos usuários dos trens 1,5 mil vagas
O Metrô vai dobrar sua rede de estacionamentos próximos às estações até o fim do ano. Com isso, 720 mil carros por ano poderão deixar de circular pela cidade a partir de 2011.
Hoje, são oferecidas vagas em quatro estações. Até o fim do ano, haverá estacionamento em mais seis locais. As dez garagens, que totalizarão 1,5 mil vagas, serão usadas por 60 mil carros por mês, conforme projeção da companhia.
Os usuários utilizarão o sistema E-Fácil, serviço que cobra a partir de R$ 7,10 por dois bilhetes do metrô, CPTM ou ônibus e pelo estacionamento por até 12 horas, com manobrista. Cada hora adicional custa R$ 1.
O cartão é recarregável e funciona como o Bilhete Único, ou seja, o usuário pode fazer integração entre os transportes em até quatro horas.
Com a ampliação, a zona leste vai ganhar cinco das seis novas garagens. A região foi escolhida devido ao potencial de atração de usuários. As inaugurações permitirão que o estacionamento seja utilizado também na CPTM, como em Guaianazes.
Estreia
O serviço surgiu em 2008, na estação Santos-Imigrantes, e é uma aposta da companhia. “A forma de circulação das pessoas vai mudar na cidade e os estacionamentos ajudam quem precisa fazer uma parte do trajeto de carro”, disse ao Destak Cristina Bastos, chefe do departamento de negócios do Metrô.
Segundo ela, a ampliação não causará transtornos a usuários, que já reclamam de lotação em horários de pico, já que a inauguração da Linha 4/Amarela irá criar uma malha metroviária na capital, o que deve desafogar linhas e estações com superlotação.l
