Facilidades atraem investidores

Diário de S. Paulo - 13/5/2002

seg, 13/05/2002 - 10h31 | Do Portal do Governo

Depois de consultar vários bancos e instituições financeiras, Rosimeire de Camargo Silva optou pelo financiamento oferecido pelo Banco do Povo para ampliar o seu negócio. “O que atrapalhava era a burocracia e a taxa de juros.

O jeito foi recorrer ao Banco do Povo”, conta. Há dois anos, ela financiou R$ 1.900 em 18 vezes, com parcelas mensais de R$ 89,15. O dinheiro foi usado pelo grupo para ampliar os serviços oferecidos pela empresa de telemensagem, que ela mantém com a irmã, o cunhado e uma amiga.

Na época, eles aproveitaram o dinheiro para comprar um som e alto-falantes adaptáveis a um carro. “Antes, a gente só trabalhava com mensagens fonadas. Agora, com o carro, temos também a mensagem ao vivo”, explica. A idéia deu certo. Só para o domingo do Dias das Mães, eles tiveram 25 encomendas de mensagens ao vivo, cobrando R$ 40 cada.

Para conseguir o financiamento, o empreendedor deve obedecer algumas regras. Não é possível usar a linha de crédito para pagamento de dívidas, compra de veículos e nem para atividades ilegais. Mesmo assim, na hora de solicitar o empréstimo, as pessoas mostram o seu lado criativo.

É o caso, por exemplo, de um empreendedor que vendia algodão-doce em festas de crianças e fez o empréstimo para comprar um pula-pula com intuito de aumentar a renda. “Teve gente que pediu empréstimo para comprar um cavalo e até para consertar um trator”, conta José Roberto Generoso, diretor-executivo do Banco do Povo.