Estudo do Seade aponta situação dos idosos em relação a qualidade de vida no Alto Tietê

Diário de Suzano

seg, 01/06/2009 - 9h29 | Do Portal do Governo

Das dez cidades do Alto Tietê, sete delas são consideradas com um nível entre médio e médio alto em qualidade de vida para a terceira idade. A melhor classificada é a cidade de Arujá que é a 167º do ranking estadual. Os dados são do Índice Futuridade, elaborado pela Fundação Seade e pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.

O estudo constatou que a região concentra 7,36% de idosos. Do total de 1.526.391 habitantes, 112.327 possuem mais de 60 anos. Os números foram calculados com base no conceito de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice mede a assistência prestada à pessoa idosa em termos de serviços, programas e iniciativas da gestão pública municipal.

“Mais do que apontar o dedo ou então provocar a competição entre os municípios, o Índice Futuridade possibilita aos gestores públicos identificar, monitorar e planejar ações para essa faixa etária, espelhando-se também em cidades mais bem colocadas e do mesmo porte”, afirma o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rogerio Amato.

Na classificação dos municípios foram considerados três índices: saúde, participação sociocultural e participação institucional. Na classificação de saúde, Suzano e Guararema obtiveram os melhores índices da região. A primeira teve nota 0,481 e a segunda 0,563.

Ações – O instrumento servirá também de base para outras ações do Plano Estadual para a Pessoa Idosa – Futuridade, como: o incentivo aos municípios para a criação de uma rede de proteção ao idoso, a inclusão do tema envelhecimento no currículo das escolas estaduais e a ampliação de projetos de inclusão digital.

Representantes da ONU – A representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA/ONU) no Brasil, Alanna Armitage, acrescenta que “com esta iniciativa, e o Plano Estadual para a Pessoa Idosa, São Paulo dá um passo à frente no reconhecimento da importância da questão do envelhecimento para o processo de desenvolvimento e para a garantia dos direitos humanos”.

Futuridade – O desenvolvimento da ferramenta teve colaboração de um grupo consultivo formado por especialistas nas mais diversas áreas de atenção ao idoso, que contribuíram na criação de instrumentos para promover ações voltadas à pessoa idosa e a sensibilização em relação ao processo de envelhecimento no Estado de São Paulo.