Professores portadores de deficiência têm direito a 5% das 50 mil vagas oferecidas pela Secretaria Estadual de Educação
A abertura de 50 mil vagas do concurso para professor estadual criou uma boa oportunidade para os professores portadores de deficiências. Como a lei exige que 5% das vagas de todos os concursos brasileiros sejam destinados a deficientes, 2.500 postos de trabalho foram abertos a eles. Além de passar pelo teste, entretanto, o professor com necessidades especiais precisa provar que tem saúde suficiente para desempenhar a atividade. ‘Se a deficiência não for grave, ele pode assumir o cargo sem problemas’, conta a diretora de Recursos Humanos da Secretaria Estadual de Educação, Maria Luiza Haddad Beiro. O mais comum é haver professores com graus leves de cegueira ou paraplégicos. ‘Nesse caso, a comunicação é perfeita’, diz a professora. ‘E o problema da locomoção é facilmente resolvido.’
Na ficha de inscrição, os candidatos deficientes devem assinalar sua condição física e solicitar, se necessário, o pedido de realização de prova especial (em Braille ou ampliada). No período de inscrição, o candidato precisa apresentar um laudo comprovando o grau e tipo de deficiência que apresenta.
A data do concurso será divulgada com cinco dias de antecedência no Diário Oficial. São esperados cerca de 200 mil candidatos em busca das 50 mil vagas. Para os portadores de deficiência, porém, a concorrência deve ser menor.
Se aprovado no concurso, o professor pode escolher entre uma lista especial de atividades, mas precisa passar por uma perícia médica, em que sua aptidão – e sua deficiência – serão testadas. Nos últimos concursos da Secretaria Estadual de Ensino, 11 portadores de deficiência estavam entre os 704 aprovados. Para cargos das secretarias, nove deficientes estiveram entre 2.217 novos profissionais.
Arte: Jornal da Tarde
