Estado descarta túnel e confirma ponte ligando Santos e Guarujá

A Tribuna/Santos

qua, 20/05/2009 - 9h12 | Do Portal do Governo

A ligação entre as cidades de Santos e Guarujá será feita por meio de uma ponte estaiada, e não mais por um túnel. A possibilidade da construção de um túnel submerso, que atravessaria o Canal do Estuário, foi definitivamente descartada durante reunião realizada nesta terça-feira, entre o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, e os prefeitos de Santos, João Paulo Tavares Papa, e de Guarujá, Maria Antonieta.

Durante a reunião, realizada na Prefeitura de Santos, Mauro Arce disse que uma ponte estaiada ”é a melhor forma de ligação entre as cidades”. A estrutura, de 2,8 quilômetros de extensão, está prevista para começar do lado de Santos, na Avenida Portuária, e do lado de Guarujá, na Avenida Adhemar de Barros.

”O túnel se tornou inviável nas duas modalidades estudadas em função dos custos e prazos envolvidos. Um túnel pré-moldado ou feito por meio de escavações na rocha seria difícil, porque será no canal do Porto e o Porto não pode parar”.

Ainda de acordo com Arce, o Estado começa agora a contratar a elaboração do projeto básico da ponte, que deve ter cobrança de pedágio com um valor que seja, no máximo, o cobrado nas travessias de balsas. A obra está orçada em R$ 500 milhões e vai durar 30 meses. A ponte estaiada terá um vão de 800 metros. que o projeto básico fique pronto até o fim do ano e, em seguida, a idéia é fazer uma concessão por meio de parceria público-privada, pela qual seria cobrado pedágio igual ao que se paga na balsa. O Estado complementaria os recursos necessários à construção da ponte”. 

Na opinião do prefeito Papa, é um ótimo começo. ”É uma decisão acertada. A ligação seca entre Santos e Guarujá é muito importante para as duas cidades e para a Região Metropolitana da Baixada Santista”.

Segundo a prefeita Maria Antonieta, a ponte é um cartão-postal para as duas cidades. ”A população espera há muitos anos por uma alternativa seca e vamos trabalhar conjuntamente com o Estado para estudar as melhores alternativas. Acho que é a integração de fato da região”.