Balanço da Secretaria Estadual da Saúde ratifica estratégia de combate à doença adotada após a epidemia de 1997
Delma
Da Agência Anhangüera
Pelo segundo ano consecutivo, o Estado de São Paulo não registra nenhum caso de sarampo, doença comum há alguns anos. Desde 2003, nenhuma ocorrência da doença é registrada no Estado. Em Campinas, o último caso foi registrado em 1999. A erradicação do sarampo é resultado da postura de combate à doença, adotada pelos serviços públicos de saúde a partir de 1997, quando o Estado enfrentou uma epidemia, com 23,9 mil casos confirmados.
Naquele ano, foi realizada uma campanha de vacinação para crianças menores de 5 anos, o que reduziu significativamente o número de casos já no ano seguinte, com 252 registros em 1998. Desde então, os registros mostram queda constante, com 94 casos em 1999, dez em 2000, um caso em 2001 e outro em 2002, ambos importados do Japão.
“Estes números reforçam que o trabalho de prevenção contra o sarampo ao longo dos anos está correto. Mesmo assim, é preciso estar alerta e continuar trabalhando para evitar o surgimento de novos casos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. O poder público disponibiliza vacinas para crianças de 1, 5 e 6 anos (a idade varia com a dose) nos postos de saúde. É a chamada Tríplice Viral, que previne também contra caxumba e rubéola. E, a cada quatro anos, é feita a imunização contra sarampo em conjunto com as campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite, como ocorreu no ano passado.
O sarampo é uma doença virótica que acomete em geral as crianças. É altamente contagiosa e pode causar infecção do ouvido, pneumonia e encefalite. Os sintomas são coriza, febre, tosse, fraqueza, fotofobia (intolerância à luz) e lesões de pele, deixando o paciente com manchas avermelhadas.
