Daniel Gonzales
O modelo do bilhete único estadual, que poderá ser usado no metrô, em trens da CPTM e em ônibus intermunicipais da EMTU, será apresentado hoje, em audiência promovida pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos.
O Metropass será semelhante ao bilhete único da Prefeitura – um cartão com chip, recarregável. Mas, para quem usa trem ou metrô e ônibus urbanos, as notícias ainda não são tão boas: os dois tipos de cartão não serão compatíveis inicialmente.
A licitação que definirá a concessionária do Metropass será lançada em julho e a expectativa é de que o sistema comece a funcionar em agosto de 2005. A secretaria informou que exigirá dos interessados na concessão que o sistema possa ser acionado também pelos cartões da Prefeitura e garantiu que as negociações para uma futura unificação continuam.
A Secretaria Municipal de Transportes disse em nota que ‘fez a sua parte’.
‘O sistema (municipal) é compatível com as propostas apresentadas pelo Metropass’, alegou. ‘Por esse motivo vamos aguardar o desenrolar do processo estadual.’
Devem ser emitidos 4 milhões de cartões estaduais. O vencedor da licitação terá de investir R$ 150 milhões em pontos-de-venda, máquinas de recarga e catracas especiais, além de bancar custos operacionais de R$ 200 milhões por ano. Em troca, terá uma porcentagem de cada passagem registrada nas catracas durante 20 anos.
Máquinas – O Metrô também vai lançar concorrência para interessados em instalar e operar máquinas de venda automática de bilhetes. As 251 máquinas existentes estão desligadas, depois que o contrato com a empresa que as operava foi rompido.