Tratamentos com técnicas orientais passaram de 5 para 15 hospitais no estado. Maternidades investem em massagem terapêutica para bebês
Luciana Sobral
A Secretaria Estadual da Saúde aumentou de 5 para 15 o número de hospitais que oferecem tratamento com técnicas orientais, como acupuntura, shantala e tai chi chuan. A ampliação se deve à procura desses procedimentos na rede pública de saúde. Segundo Ricardo Tardelli, diretor de saúde da secretaria, o paciente deve procurar as unidades (veja quadro) com carta de encaminhamento de um posto de saúde.
Doze das 15 unidades estaduais são hospitais e três são ambulatórios de especialildades. A acupuntura é o procedimento mais encontrado nessas unidades e tem sido bastante usada como terapia para controle de doenças reumáticas, como artrite. O tratamento dura de 5 a 10 sessões e é utilizado também como complemento de técnicas convencionais da medicina ocidental.
Na Capital, cada hospital e ambulatório recebe 50 pacientes novos por mês (sem contar os que já estão em tratamento). ‘Conseguimos aproveitar a mesma infra-estrutura do hospital para incluir essas técnicas. Vários médicos e profissionais de saúde já tinham formação pra isso’, explica Tardelli.
Além da Capital, unidades de outras regiões do estado também usam a medicina oriental. Em Santos, no Litoral, por exemplo, a Secretaria mantém o Ambulatório de Práticas Alternativas, que além de acupuntura, oferece métodos como massagem e homeopatia.
O tratamento com técnicas orientais também inclui os bebês. No Hospital Maternidade Interlagos, há profissionais especializados em shantala, massagem que ajuda a aliviar as cólicas de recém-nascidos. Todas as quartas-feiras, às 14h, acontece um curso para os pais interessados em aprender o método. No Hospital Estadual de Vila Alpina, os bebês ganham ofurô, banho relaxante que deixa a criança mais tranqüila.
