Uma parceria entre a Secretaria Estadual de Educação e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo pretende realizar, nas escolas da rede, “mutirões” de paternidade.
Os primeiros atendidos, no sábado, foram os alunos das escolas estaduais Thales Castanho e Aparecida Rahal, ambas em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Eles não tinham o nome do pai na certidão de nascimento, mas puderam regularizar a situação levando documentos e comprovantes de paternidade. Os menores foram submetidos a exames de DNA para confirmação.
Segundo a secretaria, a idéia é ampliar a medida para outros bairros da Capital e também cidades da região Metropolitana, Litoral e Interior.
Dados da Educação revelam que, em um universo de cinco milhões e cem mil de alunos da rede estadual, quase 7% não têm paternidade reconhecida.