Jornal Destak
O número de doadores de órgãos no Estado de São Paulo neste ano é o maior desde 2006. De janeiro a agosto, os órgãos de 287 pessoas que tiveram morte encefálica foram transplantados. No mesmo período do ano passado, esse índice era 247. Em 2006, foram 252 doadores.
A queda na recusa familiar e o aumento das notificações de possíveis doadores são apontados pela Secretaria de Estado da Saúde como principais causas para o aumento na oferta de órgãos.
O índice de famílias de pacientes com morte encefálica que recusaram a doação caiu para o menor nível desde 2004. Até agosto, 47,5% das famílias abordadas pelas Organizações de Procura de Órgãos (OPO) disseram não para a retirada dos órgãos. Nos oito primeiros meses de 2007, a recusa de doação foi de 53,24%. Em igual período de 2006, 52,6%, ante 55,2%, em 2005, e 46,7%, em 2004.
Já as notificações de doadores em potencial atingiram a melhor marca em dez anos. De janeiro a agosto, os hospitais informaram 1.502 casos à Central de Transplantes da secretaria. Em 2007, no mesmo período, houve 1.256 notificações. Em 1998, eram apenas 508.
Recusa
Na maior parte dos casos, os potenciais doadores acabam não podendo fornecer os órgãos, segundo a secretaria.
Os fatores envolvem questões como sorologia positiva para doenças, como HIV, a presença de infecções e tumores, além de parada cardiorrespiratória.
