Conheça o novo Centro de Controle da CPTM
DANIEL GONZALES, daniel.gonzales@grupoestado.com.br
Investimentos em sinalização, na compra de novos trens e na modernização das atuais composições são, segundo a diretoria da CPTM, as prioridades da companhia
No ano que vem, deve ser colocado em funcionamento o sistema de sinalização modernizado da Integração Centro (Barra Funda – Luz – Brás), além de feita a modernização de 57 composições que circulam pela Linha F, a mais carente do sistema. Duas já foram entregues. A Linha F também ganhará 3 novas estações, que custarão R$ 250 milhões e devem ser inauguradas no ano que vem
O Plano Diretor da CPTM prevê, até 2020, a modernização das estações e o deslocamento de algumas delas em relação aos locais atuais.Várias paradas, como as da Linha D (São Caetano, Santo André e Mauá, por exemplo), que não têm acessos para deficientes físicos nem escadas rolantes, devem ganhar os equipamentos. Algumas serão reconstruídas
Até 2010, a companhia trabalha ainda no projeto do Expresso Sudeste, trem expresso que ligará a Capital ao Grande ABCD
Um grande painel colorido, retroprojetado, onde dezenas de cores mudam a cada minuto é observado com atenção pelos técnicos, 24 horas por dia. Quando se entra na sala, com 8 metros de altura, toda branca, a primeira imagem parece a de um centro de controle como o da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O novo Centro de Controle Operacional (CCO) da CPTM, inaugurado na segunda-feira passada, é o mais moderno do País.
O prédio novo foi construído na Estação Brás e custou R$ 50 milhões. Fica longe dos olhos dos milhares de passageiros que circulam diariamente por ali. Com arquitetura futurista, iluminação e isolamento especiais, o CCO já monitora detalhes de operação das Linhas E (Luz – Estudantes) e F (Brás – Calmon Viana), que transportam 500 mil pessoas por dia. Até fevereiro, vai assumir as Linhas B (Júlio Prestes – Itapevi) e C (Osasco – Jurubatuba).
Dentro de um ano, em dezembro de 2007, todas as posições de comando estarão ocupadas e o CCO será o ‘cérebro’ definitivo de todos os 253,2 km de linhas e 83 estações do sistema, com a inclusão das Linhas A (Luz – Francisco Morato) e D (Luz – Rio Grande da Serra).
Junto dos 35 painéis, que têm 60 m de comprimento, três controladores ficam responsáveis por observar cada par de linhas. ‘Além de mais eficiência de operação, o centro integra ações entre as áreas de manutenção e segurança ‘, diz Francisco Pierrini, chefe do CCO.
Salas especiais que contam com equipes das duas áreas (segurança e manutenção) estão instaladas junto dos controladores. A imagem de cada uma das 800 câmeras existentes nas estações poderá ser vista dali. Há, ainda, uma sala especial de gerenciamento de crises, com monitores de plasma exibindo informações estratégicas das linhas.
Dentro de alguns meses, deve estar instalada e funcionando a rede Gigabit Ethernet da CPTM a partir do novo CCO. A rede é um sistema de banda larga por meio de fibra ótica, e possibilitará a transferência de informações de tráfego, sinalização, sonorização, imagens, videoconferência e voz sobre IP, entre a sala de comando e os trens. Dez consoles de rádio com sistema de toque na tela (touchscreen) podem se comunicar com qualquer trem, em qualquer ponto do sistema.
Pierrini explica que toda a sinalização das linhas, automatizada, trabalha com um sistema de ‘falha segura’: qualquer eventualidade, como a quebra de um trem, aciona uma série de ações como a redução da velocidade ou desvios. ‘Com base na frota atual de trens, do sistema de sinalização e de potência de abastecimento elétrico das linhas, os intervalos em que a CPTM opera hoje são os menores possíveis’, diz.
OS PROJETOS DA COMPANHIA
Investimentos em sinalização, na compra de novos trens e na modernização das atuais composições são, segundo a diretoria da CPTM, as prioridades da companhia
No ano que vem, deve ser colocado em funcionamento o sistema de sinalização modernizado da Integração Centro (Barra Funda – Luz – Brás), além de feita a modernização de 57 composições que circulam pela Linha F, a mais carente do sistema. Duas já foram entregues. A Linha F também ganhará 3 novas estações, que custarão R$ 250 milhões e devem ser inauguradas no ano que vem
O Plano Diretor da CPTM prevê, até 2020, a modernização das estações e o deslocamento de algumas delas em relação aos locais atuais.Várias paradas, como as da Linha D (São Caetano, Santo André e Mauá, por exemplo), que não têm acessos para deficientes físicos nem escadas rolantes, devem ganhar os equipamentos.Algumas serão reconstruídas
Até 2010, a companhia trabalha ainda no projeto do Expresso Sudeste, trem expresso que ligará a Capital ao Grande ABCD.
