EcoRodovias vai assumir mais duas estradas paulistas

A Tribuna/Santos

qui, 18/06/2009 - 10h04 | Do Portal do Governo

O grupo EcoRodovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), arrematou também a concessão do corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que liga a Capital a Campos do Jordão. O contrato foi assinado ontem, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, e vai deixar o pedágio naquele trecho 40,7% mais barato a partir de hoje.
O trecho concedido, com 134,9 quilômetros, será gerenciado pela Ecopistas. Com a mudança, a tarifa cobrada na Ayrton Senna passa de R$ 8,60 para R$ 4,40 no sentido leste, e R$ 4,20 no sentido oeste. Na Carvalho Pinto, ela cai de R$ 4,90 para R$ 4,20 no sentido leste, e R$ 3,20 no sentido oeste. A má notícia é para os motociclistas, que também terão que pagar pedágio -­ a metade do valor cobrado de veículos de passeio.

O contrato tem vigência de 30 anos, período em que a Ecopistas terá que investir cerca de R$ 900 milhões em obras e melhorias nos serviços de apoio aos usuários. O aporte financeiro previsto nos primeiros cinco anos é de cerca de R$ 500 milhões, que serão utilizados na construção das marginais Ayrton Senna.

Com isso, a via terá 13,47 quilômetros no sentido Interior e 4,32 quilômetros no sentido Capital; no prolongamento da Carvalho Pinto em 6,8 quilômetros de extensão até Taubaté; e em melhorias nas rodovias e serviços prestados. Todo o pavimento da rodovia também será recuperado.

Após o término das obras, a concessão vai abranger 141,7 quilômetros de rodovia. Além disso, a Ecopistas também será responsável pela ampliação de parte da Marginal do Tietê, em 1.750 metros no sentido Interior e 2.500 metros no sentido Capital.

Ampliação

Com a nova concessão, a EcoRodovias passa a administrar 1.459,3 quilômetros de rodovias, com tráfego total de 75 milhões de veículos. Diretorpresidente da holding, Marcelino Rafart de Seras diz que a empresa está reafirmando sua estratégia de atuar nos principais eixos de importação e exportação do País. Atualmente, mais de 55 milhões de veículos passam por ano nos 1.324,4 quilômetros de malha rodoviária administradas pela companhia.Rafart lembra que o grupo já administra e opera rodovias e terminais logísticos em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

“Trata-se de um acesso importante ao Litoral Norte e à região serrana de Campos do Jordão, muito procurada sobretudo nesses meses de inverno”, destacou Rafart, lembrando que o corredor será integrado ao Rodoanel Leste e Sul e ao SAI, hoje sob controle da Ecovias, também pertencente ao grupo.

“É mais uma amostra do papel diferenciado que temos em relação à acessibilidade à Baixada Santista”.