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A taxa de desemprego de São Paulo em abril caiu para 14,2%, o nível mais baixo para o mês dos últimos 12 anos, segundo pesquisa do Dieese/Seade. Em março, a taxa ficou em 14,3% e, em abril de 2007, 16,3%.
“Nós tivemos uma estabilidade na taxa, o que é um bom resultado, porque se esperava uma elevação do desemprego”, disse Clemente Ganz, técnico do Dieese.
O número de desempregados em São Paulo manteve-se em 1,488 milhão.
A indústria seguiu com ritmo de contratações, não usual para o período, e o segmento de serviços retomou a elevação de criação de vagas, explicou Ganz.
No período, foram criados 76 mil postos de trabalho, número semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho. A indústria contratou mais 2,5%. No setor de serviços, a alta foi de 1,2%.
Emprego formal: recorde
Outra boa notícia para os trabalhadores é de que houve uma maior geração de vagas com carteira assinada.
A parcela de empregos formais atingiu 46,5% do total dos paulistanos ocupados, o maior patamar em 16 anos.
Essa maior formalização está influenciando a massa dos rendimentos, que teve alta pelo segundo mês.
A renda média dos assalariados subiu 4,6%, para R$ 1.274. Entre os que têm uma ocupação, a renda aumentou 3,8% em um mês, para R$ 1.202. Para o técnico do Dieese, também há sinais de que houve uma maior qualidade dos empregos gerados no mês passado. l
