Da Sucursal
A Praia de Itararé teve a visita, ontem, de um grupo especial: 240 crianças de três municípios do Interior de São Paulo pisaram a areia quente e foram recebidas por um mar desconhecido, mas que as encantou. Todas vieram para São Vicente pelo Programa Interior na Praia e vão ficar na Cidade até sexta-feira.
Até o dia 28 de janeiro, 720 alunos de 13 escolas da rede pública de ensino deverão passar por São Vicente e, além da praia e do mar, conhecer a história da Cidade e visitar pontos turísticos.
O tour inclui também uma visita à fábrica de sorvetes, atividades de recreação, oficina de teatro, baile do Havaí e apresentação teatral. Parece muita coisa para se fazer em poucos dias mas, se contar pela animação da garotada, ainda vai dar tempo para tomar muito sol e banho de mar.
O programa é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e as secretarias estaduais de Cultura, Turismo e Esporte. Esta semana, os visitantes são de Embu Guaçu (duas caravanas), Espírito Santo do Turvo (duas) e Rinópolis (uma).
A secretária municipal de Educação, Tânia Simões, participou da visita à Praia de Itararé. ‘‘Os alunos estão alojados em duas escolas nossas, a Emef Antonio Fernando dos Reis e a Emei Edmundo Capellari. Eles têm uma programação intensa e virão à praia todos os dias’’.
Além do banho de mar, as crianças também participarão de atividades esportivas na areia, como futebol e vôlei de praia, e terão aulas com os professores da escolinha de surf.
Pressa
Com pressa e sem querer perder tempo dando entrevista, Leandro Bertolino, 10 anos, do município de Espírito Santo do Turvo, contou que nunca havia ido à praia e que tinha muita vontade de conhecer o mar. ‘‘É muito bonito’’.
A estudante Mariane dos Santos, de 9 anos, também não queria perder tempo. Mas entre uma tomada de fôlego e outra parou para uma rápida conversa. Ela veio de Rinópolis e, como todos que ali estavam, também nunca antes tinha entrado no mar. ‘‘A água é bem salgada’’.
Para ficar de olho em tantas crianças, além das monitoras que acompanhavam o grupo, três soldados do 17º GB, Coutinho, Moreira e Fabrício, também estavam ali, a poucos metros da água.
Segundo o soldado Coutinho, todo ano eles fazem o serviço de prevenção. ‘‘Quando o mar está muito agitado, pedimos a eles que fiquem bem no raso. Mas, geralmente, eles não dão trabalho’’.