Em seu primeiro ano de funcionamento, a unidade atendeu 233 dependentes químicos; maioria dos internados é de homens solteiros
O crack foi a droga responsável pela internação de 73% dos dependentes em tratamento na primeira clínica pública do país, aberta em março de 2009, em São Paulo. Estudo feito pela Secretaria Estadual da Saúde, com base no perfil dos 233 pacientes atendidos desde o ano passado, mostra que metade dos internados utilizava mais de uma droga. O crack e o álcool aparecem como as principais no levantamento.
Os homens representam a maioria das internações, com 82%, contra 18% de mulheres.
Outro dado relevante é a média de idade dos pacientes. De acordo com o estudo, a maioria está na faixa etária dos 35 anos. Pouco mais da metade (54%) dos internados é solteira. Os casados representam 15%, e os divorciados ou separados, 21%.
A clínica, em São Bernardo do Campo, é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde, o Grupo de Saúde Bandeirantes e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
