Celular já funciona bem na linha verde do metrô

Agora São Paulo - Segunda-feira, 30 de junho de 2008

seg, 30/06/2008 - 16h01 | Do Portal do Governo

Agora São Paulo

Quem achava bom ficar livre do celular dentro do metrô de São Paulo pode começar a desanimar. O Vigilante Agora circulou pelo trecho entre seis estações da linha 2-verde (Vila Madalena/ Alto do Ipiranga) onde foram instalados os primeiros equipamentos da rede de telefonia móvel do metrô e verificou que já é possível fazer e receber ligações normalmente ao longo do percurso.

Atualmente, as estações Brigadeiro, Paraíso, Ana Rosa, Chácara Klabin, Imigrantes e Alto do Ipiranga e os túneis entre elas já recebem o sinal das operadoras Claro, TIM, Vivo e Nextel. Em 30 de maio, quando o sistema de transmissão de celular começou a funcionar no metrô, houve muitas falhas de sinal e reclamações de passageiros.

Na última quarta-feira, entre 12h e 14h, o Vigilante Agora testou aparelhos da Claro, TIM e Vivo nos trechos e verificou que os usuários não estão enfrentando problemas para falar com seus celulares.

Porém, o Agora constatou que estão fora da lista de felizardos os clientes da Vivo que utilizam aparelhos com tecnologia CDMA, aquela em que não é necessária a utilização de chips, pois eles não captam sinal nas estações e nos túneis.

As transmissões da Vivo só ocorrem para os celulares com tecnologia GSM (com chip). A operadora promete instalar um sistema para operação em CDMA até o final do ano no metrô (veja texto ao lado). Já a empresa Oi deve passar a veicular o sinal dela pela rede nos próximos meses, segundo a assessoria do Metrô.

A reportagem encontrou alguns passageiros surpresos com o funcionamento dos celulares no metrô, principalmente dentro dos túneis.

Na quarta-feira o engenheiro Mário Calixto, 48 anos, viajava pelo túnel da estação Imigrantes e duvidou quando o aparelho vibrou com a entrada de uma chamada.

Após conversar rapidamente, ele desligou e aceitou falar com o Agora. Porém, logo depois de dizer à reportagem “Achei estranho quando o celular tocou…”, foi interrompido por uma nova ligação. Totalmente refém do aparelho, Calixto passou por duas estações e desceu do trem ainda com o celular no ouvido.

A auxiliar jurídica Ana Carolina Figueroa, 25, gostou da novidade. “Em momentos de emergências é bom poder contar com o celular. Como fico durante várias horas do dia no metrô, acho que o novo sistema vai ser útil para mim”, disse Ana Carolina.

Independente da instalação do sistema de transmissão, os celulares já funcionavam em 28,5 quilômetros de linhas do metrô antes de 30 de maio. São estações e vias de superfície ou elevadas.