Da Sucursal
As 78 casas construídas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) na Favela México-70, em São Vicente, que ainda não foram ocupadas, deverão receber os serviços de acabamento na próxima semana, de acordo com informações do vice-prefeito Paulo de Souza transmitidas pelo superintendente de Comunicação da CDHU, Raul Christiano.
De acordo com Souza, uma nova empreiteira foi contratada e está aguardando a ordem de serviço da CDHU para iniciar as obras nas unidades, que foram depredadas e tiveram as portas e janelas arrancadas após a pralisação dos serviços, em outubro de 2003.
Os trabalhos foram interrompidos quando a empreitera CRC, contratada pela CDHU, demitiu os operários que trabalhavam na construção.
Conforme o vice-prefeito, outros 196 apartamentos terão as obras retomadas. ‘‘Do total de 1.179 casas construídas pela CDHU, faltam 274 para entregar’’, explicou Souza.
Outro assunto discutido com a CDHU, segundo o vice-prefeito, foram as obras de saneamento e infra-estrutura na México 70, entre a Avenida Alcides de Carvalho e a Rua 8. ‘‘A expectativa é que sejam realizados nessa área, ainda este ano, os serviços de drenagem e pavimentação, ligação de luz e saneamento básico’’.
Samaritá
O Jardim Samaritá é parte de outro projeto da CDHU, conforme o vice-prefeito. Até a metade do ano, a empresa iniciará a construção de 960 casas, em terrenos ‘‘altos e baratos’’, segundo Souza.
A mensalidade dos apartamentos deverá sair por menos de R$ 50. ‘‘O terreno já foi adquirido e esperamos que a aprovação do projeto junto aos órgãos competentes saia logo’’.
Para quem precisa morar no Centro da Cidade, a Prefeitura está cobrando da CDHU a aquisição de um terreno pertencente ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER). ‘‘Estamos pedindo que a CDHU compre esse terreno para atender à clientela do Centro. Quase 30 mil famílias não têm casa própria em São Vicente’’.
O vice-prefeito reconheceu o déficit habitacional do Município. ‘‘Esperamos que essas obras comecem o mais rápido possível. Tudo isso fica muito aquém das necessidades de São Vicente, mas já é um início’’.