Imóveis, que serão leiloados pela Nossa Caixa, saem por valores menores do que os de mercado. Há unidades em todo o Estado de São Paulo
AIANA FREITAS
O banco Nossa Caixa vai promover, em 11 de dezembro, um leilão de imóveis na Capital. O evento será uma boa oportunidade para quem tem a intenção de comprar a casa própria, uma vez que os valores dos imóveis leiloados estarão abaixo dos preços cobrados no mercado. No total, serão 292 lotes colocados à venda, entre casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais.
O leilão será voltado tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas. Serão colocados à venda imóveis localizados em todo o Estado de São Paulo. As vendas serão conduzidas pela leiloeira Marilaine Borges Torres.
O valor do lance mínimo que será exigido pelos imóveis residenciais vai variar de R$ 11 mil (por uma casa localizada em Araçatuba, no Interior) a R$ 130 mil (imóvel na Capital), de acordo com o coordenador de comercialização da Nossa Caixa, Jairo Mamedi. Uma fazenda localizada em São João do Pau D’alho (Interior) terá o maior lance mínimo exigido: R$ 976 mil.
Qualquer pessoa poderá comparecer ao local do leilão. De acordo com Mamedi, será dada preferência a quem se dispuser a fazer o pagamento à vista. Nesse caso, será permitido o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS – dentro das regras de saque previstas no fundo. Quem quiser parcelar a compra poderá pagar 80% do preço mínimo em até 12 vezes (sem juros, com atualização monetária).
Os interessados também poderão financiar os imóveis adquiridos no leilão. O financiamento poderá ser feito pelo Sistema Financeiro de Habitação SFH, cujo limite de empréstimo é de R$ 150 mil, ou por meio da chamada taxa de mercado, linha de crédito do banco para imóveis com valor superior a R$ 150 mil. No dia do leilão, porém, quem der o lance vitorioso terá de deixar 5% do valor do imóvel para o leiloeiro e 5% em cheque-caução.
Contratos não honrados
Os imóveis colocados à venda por meio do leilão são, em sua grande maioria, provenientes de contratos de financiamentos feitos pelo banco. Esses contratos não foram honrados e, assim, os imóveis voltaram para o nome da Nossa Caixa.
Segundo Mamedi, apesar disso podem ocorrer casos de serem leiloados imóveis que ainda estão ocupados pelos antigos proprietários. Nesse caso, o comprador terá de esperar pelo fim da ação judicial envolvendo as partes para poder fazer uso do imóvel.
