O Estado de S.Paulo
O governo do Estado de São Paulo vai premiar amanhã, na sede da Secretaria de Estado da Saúde, zona oeste da capital, os hospitais que mais realizaram transplantes no ano passado. O prêmio, que será concedido pela primeira vez, visa a incentivar o trabalho dos profissionais e ampliar o número de doadores e cirurgias nos próximos anos.Em 2007, foram 367 doadores de órgãos vindos do Estado de São Paulo, 6% a mais do que no ano anterior.
O Instituto do Coração (InCor) foi o grande vencedor, com 18 cirurgias de coração e 16 de pulmão. Giovana Silva, de 6 anos; Nélio Alexandre, de 3 anos; e Rodrigo Marques de Melo, de 4 anos, contribuíram para a premiação máxima. Após meses de internação, as crianças receberam um novo coração e já estão em casa.
O recorde de transplantes de rim (229) ficou com o Hospital São Paulo, o de fígados (82) com o Hospital Israelita Albert Einstein e o de pâncreas (15) com a Beneficência Portuguesa de São Paulo. No quesito córneas, o vencedor foi o Hospital Oftalmológico de Sorocaba, que realizou 2.063 operações no ano, uma média de 171 por mês.
“Cada transplante é fruto de uma operação complexa, que envolve o trabalho de diversos profissionais, desde a notificação do óbito, passando pelo trabalho de convencimento dos familiares e a preparação da estrutura para viabilizar a cirurgia. Queremos reconhecer publicamente o esforço de todas essas pessoas”, afirma o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Apesar de toda a comemoração, a Central de Transplantes de São Paulo tem o registro de 12 mil pessoas que ainda aguardam uma doação. Na longa fila de espera, os pacientes torcem para que, na próxima edição do prêmio, eles sejam protagonistas das histórias com final feliz.
