Blitz da CPTM pega drogas e arma falsa

Jornal da Tarde - Quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

qui, 06/12/2007 - 14h51 | Do Portal do Governo

Jornal da Tarde

Uma blitz realizada ontem pela Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) na Estação de trens de Osasco terminou com um saldo de quatro pessoas detidas. Duas foram presas por porte de drogas (maconha e cocaína), outra foi pega com uma arma falsa utilizada para realizar assaltos dentro do trem e um quarto carregava munição para fuzil de uso exclusivo do Exército. Os quatro foram encaminhados para a Delegacia Seccional de Osasco. Marco Ferreira dos Santos, acusado de levar a arma, já tinha passagem pela polícia.

Também foram detidos, mas liberados em seguida, um rapaz com 132 DVDs piratas (o material foi apreendido) e outro que levava uma faca e uma tesoura, que foram apreendidas. Em outra estação, o vendedor ambulante Claudinei da Silva Gomes, 29 anos, foi preso, acusado de bater e marcar a ferro a ex-mulher. Ele já havia dado uma facada em outro ambulante na mesma estação, ficou preso por 30 dias e depois foi solto.

A operação começou às 16h30 e terminou às 19h. O Policiamento Ferroviário, em conjunto com a Polícia Civil, revistou mais de três mil das 23 mil pessoas que passaram por ali. Muitas reclamaram por se tratar do horário de pico. Por dia, passam 1,8 milhão de pessoas pelo sistema da CPTM. “Sim, houve quem reclamasse, mas a gente procurou explicar que é para a própria segurança delas que isto é feito neste horário”, disse Leopoldo Corrêa, gerente de segurança da CPTM. Corrêa qualificou como positiva a ação, que “tem como l objetivo passar segurança para o usuário.”

Segundo ele, as outras 338 operações realizadas em 2007 conseguiram apreender até agora 37 kg de maconha, 5 kg de cocaína, 1kg de crack e 150 comprimidos de ecstasy. Foram detidos 223 suspeitos. “Nossa intenção é aumentar este tipo de ação.”

A CPTM possui 830 vigilantes terceirizados que não portam armas e outros 400 agentes de segurança, que andam armados. Segundo Corrêa, o uso delas pelos agentes “não é perigoso, pois eles têm treinamento para isso.”