Barjas Negri anuncia 1.099 moradias

Jornal Todo Dia - Americana - Segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

seg, 15/12/2003 - 9h39 | Do Portal do Governo

Residências serão destinadas a famílias que moram em áreas de risco, em Americana e Sumaré

Por Gisele Rodrigues e Marcelo Andriotti, de Americana

O secretário estadual de Habitação, Barjas Negri, anunciou, ontem, a construção de 1.099 casas em Sumaré (800) e Americana (299), a partir de janeiro de 2004, destinadas a famílias que vivem em áreas de risco. O anúncio foi feito durante o sorteio de 447 casas e apartamentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), realizado no Estádio Décio Vitta, em Americana. As famílias sorteadas vão morar em três núcleos habitacionais, no Jardim São Jerônimo, em Americana. Foram cerca de 13 mil inscritos para o sorteio.

Negri confirmou a entrega de 800 unidades em Hortolândia e 200 em Santa Bárbara d’Oeste, que já havia sido anunciada. ‘As unidades ainda estão em início de projeto. Algumas áreas estão sendo preparadas para começar as construções’, disse o secretário.

Segundo Negri, em todo o Estado são 20 mil casas que estão sendo concluídas e outras 55 mil estão em construção. Elas foram distribuídas em 400 municípios. O investimento total é de R$ 1,7 bilhão, com a criação de 75 mil empregos diretos. ‘Este é o maior programa habitacional da história do País e está sendo financiado com parte do dinheiro arrecadado com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)’, disse.

O secretário disse que o programa continua neste ano e que os deputados estaduais aprovaram para 2004 a continuidade do uso de recursos do ICMS para a construção de casas populares.

Das 447 unidades construídas em três núcleos no bairro São Jerônimo, são 287 casas, com 43,18 metros quadrados, e 160 apartamentos, com 45,46 metros quadrados. Os sorteados só poderão mudar em janeiro, quando as construções estarão prontas.

Não há previsão de quando haverá casas ou apartamentos prontos para um novo sorteio. Isso fez com que várias pessoas se apressassem para aproveitar a oportunidade, ontem. ‘Eu casei no dia 26 e, quando fui fazer a inscrição seis dias antes, me disseram que só poderia no próximo sorteio. Minha saída foi minha sogra, que fez a inscrição e cederá a casa, se for sorteada’, disse Maurício Jamargo Silva, 21, que tem um filho de dois meses.

Em outras cidades da Região, a expectativa também é grande. ‘O governo precisa lembrar mais de Santa Bárbara d’Oeste’, disse o ambulante Idelvano Pinheiro da Silva, 33.