A Baixada Santista conta com medidas preventivas para atender possíveis casos de gripe suína. O Hospital Estadual Guilherme Álvaro (HGA), em Santos, é a referência para dar retaguarda a situações suspeitas.
No Brasil, 20 pacientes são monitorados. Conforme informou o diretor técnico do Guilherme Álvaro, Alberto Bedulatti, dois leitos para isolamento absoluto estão disponíveis, além de um leito de isolamento na UTI adulto e outro na UTI pediátrica. “Além disso, temos 17 leitos que podem ser adaptados para isolamento numa eventualidade. Não é o caso, mas, se necessário, teríamos ainda todo o pavilhão 5 do prédio, com 50 leitos, que poderia se tranformar em uma ala isolada”.
A Baixada conta também com quartos com pressão negativa (que impede qualquer troca de ar no ambiente) no Hospital Emílio Ribas, na Capital.
Apesar de toda a retaguarda, Bedulatti explica que o atendimento só é feito mediante encaminhamento pelas unidades municipais via Central de Vagas. “Quem tiver qualquer sintoma deve procurar o pronto-socorro mais próximo. É importante frisar que apenas pessoas que tiveram algum contato com outros doentes nos países onde há casos confirmados são tratadas como suspeitas”.
A doença surgiu no México, onde já teria causado 52 mortes, e já foi registrada nos Estados Unidos (64 casos), Canadá (6), Espanha (2), Escócia (2), Nova Zelândia (3), Israel (2) e Costa Rica (1).
Ontem, durante reunião dos secretários de Saúde da Baixada, um dos temas abordados foi a gripe suína. Segundo o secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues Filho, a Cidade definiu seu esquema. “Temos um leito no Hospital Arthur Domingues Pinto, na Zona Noroeste, preparado e equipado para receber pacientes. Caso haja a confirmação, o paciente será transferido com segurança para o Hospital Guilherme Álvaro”.
Odílio disse ainda que uma cartilha com informações e orientações sobre a gripe será distribuída nas unidades de saúde, prontossocorros e no Naps.
O secretário de Saúde de Cubatão, Vanderjacson Bezerra de Andrade, afirmou que o Município também distribuirá cartilhas nas 19 unidades de saúde e nos três prontos-socorros. “Precisamos informar como se dá o contágio e como as pessoas devem proceder”.
Em Guarujá, o secretário de Saúde, Gerônimo Villanueva, disse que a Cidade ainda não tem uma ação definida.
