O Estado de S.Paulo
A região metropolitana da Baixada Santista recebeu o segundo maior volume de verbas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC)- R$ 963,1 milhões. Entre as obras previstas, está a regularização dos chamados bairros-cota, ocupações na serra, à margem da Rodovia Anchieta, caminho entre São Paulo e o litoral.
Formados por antigos operários da rodovia, os bairros-cota são assim chamados por ocuparem cotas do Parque Estadual da Serra do Mar, áreas proibidas para atividades humanas. As cotas são as unidades de medida em relação ao nível do Mar. Assim, a Cota 100 significa cem metros de altitude.
A urbanização dos bairros Cota 200, 95/100 e Pinhal do Miranda, nas encostas da serra, consumirão R$ 202,3 milhões, integralmente bancados por recursos federais. Outros R$ 131 milhões foram destinados à construção de unidades habitacionais (Bolsão 9 e 7) para abrigar famílias retiradas dos bairros-cota e dos manguezais.
A região foi contemplada ainda em projetos no Casqueiro, na Vila dos Pescadores, na Vila Esperança, em Cubatão, o restante da urbanização do México 70, em São Vicente, e ainda a reforma de cortiços do centro de Santos e da região da Alemoa, na cidade litorânea.
