Do Jornal da Tarde
O pacotão ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente inclui uma ação dura em relação a ocupação da bacia hidrográfica do Guarapiranga. A intenção é frear o crescimento populacional e a construção de novas casas nas áreas de mananciais. A ação é considerada estratégica para o governo. É da bacia do Guarapiranga que são extraídos 14 mil litros por segundo de água para abastecer uma população de 3,7 milhões de pessoas na região sul da Capital e no município de Taboão da Serra.
‘É um problema muito sério. Vamos atacar as raízes dessa questão. Quero saber quem comercializa aquelas casas e investigar as lojas de material de construção que se estabeleceram ao redor dessas construções irregulares’, disse o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano Neto.
Antes de retirar a população que já está instalada irregularmente no local, Graziano pretende conscientizar essas famílias. ‘Eu quero que eles digam aos seus familiares que morar em áreas como essa não é bom, é perder dinheiro’. Para a remoção das famílias, a secretaria estadual irá agir em parceria com a Prefeitura.
Na Capital, a secretaria também irá apoiar outras ações: os mutirões ambientais e o Projeto Pomar – plantio de árvores nas margens do Rio Tietê -, iniciativa do Jornal da Tarde. ‘Queremos envolver a comunidade. O cidadão terá uma participação importante na preservação do meio ambiente’, afirmou Graziano. Projetos específicos também estão sendo desenvolvidos para a preservação da Serra do Mar e do Litoral Norte.
