O Estado de São Paulo arrecadou em junho um total de R$ 3,4 bilhões com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que representa um aumento de 8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo IGP-DI. Na mesma tendência dos meses anteriores, a arrecadação foi puxada pelos segmentos de bens de consumo, apesar do baixo crescimento do imposto recolhido sobre as importações.
A arrecadação do ICMS no desembaraço aduaneiro cresceu 1,1% em relação a junho de 2005, mas teve queda de 3,1% em relação a maio. O decréscimo é creditado ao aumento da taxa média de câmbio em 3,4%. O quantum médio diário de importação caiu 5,6% em relação a maio. A valorização do real em 6,3% nos últimos doze meses foi a grande causa para a queda de 10% na arrecadação do ICMS sobre importações no período.
Sem contabilizar as importações, os demais regimes de apuração tiveram crescimento real de 9,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Até maio, os segmentos que mais cresceram estão concentrados nos relacionados a bens de consumo. Os alimentícios cresceram 41,6%, móveis, 34,8%, bebidas, 25,7%. O segmento varejista também teve bom desempenho. Os supermercados tiveram crescimento de 23% e as lojas de departamento, 16%.
Composta predominantemente pelo ICMS, a arrecadação tributária total do Estado acompanhou o crescimento do imposto sobre circulação, com aumento real pelo IGP-DI de 8,2% em relação a junho de 2005.
