Jornal Destak
O número de faltas de professores na rede pública estadual caiu 59% entre maio e outubro deste ano, se comparado ao mesmo período de 2007. No ano passado, houve 398 mil justificativas de ausência, contra 163 mil em 2008, de acordo com um balanço da Secretaria Estadual de Educação.
Em abril, a gestão de José Serra (PSBD) aprovou uma lei que limita a seis por ano o número de abstenções permitidas aos professores da rede. Docentes que ultrapassam esse limite têm desconto no salário. Para o governo, havia um número excessivo de faltas.
Antes das novas regras, os profissionais podiam deixar de comparecer às escolas até metade do ano letivo sem cortes nos vencimentos.
Além de diminuir a quantidade permitida de faltas, o governo passou a investigar a validade dos atestados médicos. Também instituiu a bonificação dos servidores que faltam menos.
Segundo a Folha de S.Paulo, a Apeoesp, sindicato dos professores estaduais, questiona os dados de absenteísmo apresentados pela secretaria, alegando que eles não devem ser tão elevados.
Para a instituição, o governo falha ao não melhorar as condições de trabalho e o salário dos professores, “as reais causas” das faltas. l
Secretaria prepara plano antiviolência
Para combater a violência nas escolas de São Paulo, a Secretaria Estadual da Educação criou uma comissão incumbida de elaborar medidas de reforço à segurança para professores e alunos. Segundo a secretária Maria Helena Guimarães, o plano será mostrado ao governador José Serra em até duas semanas. Nele, haverá diretrizes para a convivência pacífica dentro da escola. Também estão programados manuais para que os professores saibam agir em conflitos, o reforço da ronda escolar e fóruns de mediação com a família de alunos agressores.
