Alckmin anuncia nova estação do Metrô

Jornal da Tarde - São Paulo - Sexta-feira, 3 de setembro de 2004

sex, 03/09/2004 - 9h09 | Do Portal do Governo

O governador anunciou que a primeira fase da Linha 4 – Amarela, iniciada oficialmente ontem, terá uma parada a mais. Com isso, serão seis estações no trajeto que liga a Estação da Luz à Vila Sônia. A previsão é de que as obras sejam concluídas entre 2007 e 2008. Outras seis estações serão construídas depois

RITA DE CÁSSIA LOIOLA

O governador Geraldo Alckmin anunciou ontem a criação de mais uma estação para a Linha 4 – Amarela do Metrô. Durante a inauguração do oficial das obras da nova linha, o governador prometeu mais uma parada para receber os passageiros da Grande São Paulo.

Seis estações da Linha 4 serão concluídas entre 2007 e 2008. A previsão é de que os 26 trens que circularão pela linha que vai da Estação da Luz à Vila Sônia estejam funcionando em 42 meses. ‘Tínhamos previsto a entrega de apenas cinco paradas na primeira etapa. Mas, a partir de hoje, trabalharemos em mais uma, ao lado do terminal que traz os ônibus de Taboão da Serra’, afirmou Alckmin. ‘Assim, teremos a região Oeste integrada: ônibus, metrô e trens.’

A Linha 4 será chamada de Linha Integração, pois faz conexões diretas ou indiretas com todas as linhas do Metrô e CPTM. As seis primeiras estações – Luz, República, Paulista, Pinheiros, Butantã e Vila Sônia, garantem as conexões. Na Luz haverá a ligação com a linha 1 – Azul do Metrô, e com as linhas A, B, D e E da CPTM. Na estação República, com a linha 3 – Vermelha do Metrô. Na estação Paulista-Consolação, os passageiros poderão seguir viagem pela Linha 2 – Verde do Metrô e, na estação Pinheiros, com a linha C da CPTM.

A segunda etapa, quando serão entregues as estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Três Poderes e Morumbi, vai demorar oito anos. Com as 12 estações prontas nos 12,8 quilômetros da linha, 900 mil passageiros serão transportados diariamente – um terço a mais que os 2,7 milhões de pessoas que usam o metrô todos os dias. O governo também pretende estender a linha até Taboão da Serra.

O custo total é de R$ 3,1 bilhões, bancados pelo governo do Estado, Banco Mundial e Japan Bank for International Cooperation JBIC. ‘Nenhuma obra se compara a essa. É a linha mais importante, construída de ponta a ponta em túneis subterrâneos’, afirmou Alckmin.

Pela primeira vez, a iniciativa privada estará presente na operacionalização dos vagões do Metrô. Uma licitação que será aberta em 12 meses escolherá a empresa responsável pela compra e gerenciamento dos trens. ‘O governo do Estado fará a infra-estrutura – rede elétrica, túneis, estações e trilhos – e o capital privado terá a concessão para a linha, como fazemos com a EMTU’, disse Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos. Ele garante que, apesar disso, a tarifa da nova linha não será mais cara.