Agência de Agronegócios vai para Campinas

Jornal da Tarde - São Paulo - Quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

qui, 23/12/2004 - 9h27 | Do Portal do Governo

Transferência da sede administrativa da Apta foi autorizada ontem pelo governador Geraldo Alckmin. Ele afirmou ainda que seu ‘sonho’ é levar para a cidade a Secretaria Estadual de Agricultura

Silvana Guaiume

A transferência da sede administrativa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) para Campinas foi autorizada ontem em decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin PSDB. A mudança faz parte da estratégia do governo estadual de consolidar na cidade ‘uma importante plataforma tecnológica de agronegócios’, conforme definiu o governador.

‘Só dois institutos estão fora de Campinas, o Instituto de Economia Agrícola e o Instituto de Pesca’, lembrou Alckmin. A cidade abriga o Instituto Agronômico de Campinas IAC, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e a Coordenadoria de Defesa Agropecuária CDA.

A sede administrativa da Apta funcionará no prédio onde já estão a Cati e a CDA.

No evento de transferência da sede da Apta, no auditório da Cati, ontem à tarde, Alckmin anunciou ainda a contratação de 201 novos pesquisadores para trabalhar na Agência e o repasse de verba suplementar de R$ 1,3 milhão.

O governador disse que gostaria de levar também a Campinas a sede da Secretaria Estadual de Agricultura, mas para isso teria de vender o prédio que ela ocupa atualmente. ‘O meu sonho era vender aquele prédio que está lá no caminho de Santos, totalmente fora de mão, lá na Barra Funda, e trazer a Secretaria de Agricultura e Abastecimento para Campinas.’

Apontou, entretanto, a dificuldade de passar o imóvel adiante. ‘Não é fácil. Quem quer comprar?’, disse, lembrando que o governo precisa cuidar do patrimônio público.

O governador insistiu que orientou o secretário estadual de Agricultura, Duarte Nogueira, a levar para Campinas ‘toda a área de agronegócio’.

O objetivo é que a pesquisa seja feita próximo ao produtor, apontou Alckmin. ‘80% dos pesquisadores estão no Interior de São Paulo.’ Ele defendeu que o governo tem de dar apoio ao agricultor por meio de estímulo à pesquisa e de certificação do produto para exportação.