Museu Afro Brasil inaugura três exposições em maio

Mostras “Geometria afro-brasileira e africana”, “A quem interessar possa” e “1888” entrarão em cartaz a partir deste sábado (13)

sex, 12/05/2017 - 8h27 | Do Portal do Governo

Amantes da cultura brasileira não podem perder as três novas exposições do Museu Afro Brasil, que serão inauguradas em 13 de maio. Conheça cada uma:

“Geometria afro-brasileira e africana”
Emanoel Araujo, fundador, diretor e curador do Museu Afro Brasil e da mostra, observa que “a geometria talvez seja a forma mais antiga de representação plástica manifestada pelas culturas ao longo do tempo. Nesta mostra será possível ver a pintura de Owusu-Ankomah, um artista contemporâneo ganense radicado na Alemanha, conhecido por toda a Europa e que fez parte da premiada “Africa Africans”, no Museu Afro Brasil, em 2015. Além de Owusu-Ankoman, também estarão presentes mais de 200 obras, como esculturas, pinturas, gravuras e outras produções de artistas como Rubem Valentim, Almir Mavignier, Edival Ramosa, Jorge dos Anjos, Washington Silveira e Rommulo Conceição, um artista que vive e trabalha em Porto Alegre.

“A quem interessar possa – Trajetos e Trejeitos de São Paulo”
Cerca de 250 obras, entre pinturas, esculturas, documentos, manuscritos, fotografias e objetos históricos, integram esta mostra, em uma representação histórica da cidade de São Paulo.
Artistas como Aldemir Martins, Antonio Henrique Amaral, Danilo di Prete, Fernando Odriozola, Massao Okinaka, Norberto Nicola, Odetto Guersoni, Quirino da Silva, Raphael Galvez, Roberto Sambonet e Yolanda Mohalyi, trazem toda a sedução da metrópole de 463 anos, que esbanja energia, vitalidade e diversidade e tem consciência de seus espaços arrebatadores e persegue em seu próprio tempo encontros dos seus metálicos caminhos.
Uma verdadeira e saudosa viagem ao passado, que permite ainda recordar, ou conhecer, objetos históricos comemorativos do Quarto Centenário de São Paulo, molduras produzidas pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e outros objetos que todo cidadão paulistano já viu, ou ouviu falar, como cartões postais, discos de vinil, brinquedos (de indústrias paulistas), roupas e mapas antigos.

 “1888”
Reúne 1200 fotografias que apresentam retratos colhidos nas congadas que se apresentam em manifestações religiosas do sul de Minas Gerais. A composição também abarca 14 esculturas em ferro, pedra e madeira. No centro da sala uma escultura em ferro medindo 3,30 metros de altura chama atenção: em seu interior desce uma corrente que sustenta duas pedras envoltas em ferro (masculino) e em sua ponta superior sustenta uma forma oval em ferro rasgado com solda (feminino). No entorno da escultura central 25 pedras envoltas em ferro, número este definido a partir da somatória dos quatros dígitos do ano de 1888, serão espalhadas pelo chão representando o homem e as ferragens utilizadas no aprisionamento dos escravos.