Futuramente, o sistema possibilitará a transposição de cargas e passageiros. ‘Agora tudo será transportado por barcaças. Cada uma terá capacidade para transportar 150 toneladas de material, o que equivale a dez caminhões’, informou Alckmin.
A eclusa permitirá a retirada de detritos e materiais que se acumulam no leito do rio, por embarcações – e não mais por caminhões, como é feito atualmente.
Com a obra, será possível a navegação pelo rio, entre a barragem Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba, e a barragem da Penha, numa extensão de 40 quilômetros.
A eclusa tem 122 metros de extensão, 12 m de largura e 10 m de altura. É um elevador de águas que permite vencer um desnível de 3,2 m que separam as águas do Tietê – por causa da barragem móvel – na altura do Cebolão, dentro da cidade de São Paulo.
Alckmin inaugura a primeira eclusa do Rio Tietê em perímetro urbano
O governador Geraldo Alckmin inaugurou nesta terça-feira, dia 20, a eclusa do Tietê, dando sequência às obras de rebaixamento do rio, como parte do programa de combate às enchentes na Grande São Paulo. Os investimentos somam cerca de R$ 731 milhões.
