SP investe R$ 6 milhões para qualificar jovens do interior – parte 1

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas, cumprimentar nosso secretário chefe da Casa Civil, o Aloysio Nunes. A nossa Secretária de Educação, a Maria Helena. Queria […]

sex, 18/07/2008 - 12h13 | Do Portal do Governo

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas, cumprimentar nosso secretário chefe da Casa Civil, o Aloysio Nunes. A nossa Secretária de Educação, a Maria Helena.

Queria cumprimentar também o Secretário de Indústria, Comércio e Agricultura aqui do município, o Roberto. O bispo da Diocese de Barretos, Dom Edmilson, que é o bispo mais jovem que eu vi. A Maria Lucia Fabrícios, secretária da Educação aqui de Barretos.

Queria cumprimentar o Maurício Pedro, gerente de atendimento coorporativo do SENAC em São Paulo. O Henrique Prata, diretor geral do Hospital Pio XII, que nos acompanha.

Os prefeitos de Jaboticabal, José Carlos. O Hélio Bastos, de Bebedouro. Queria cumprimentar também a Silvana Rezende, que é vereadora de Ribeirão Preto.  Queria também cumprimentar na ausência o prefeito, que tem sido nosso parceiro, e o deputado Uebe Rezeck, também outro importante parceiro que nós temos da região de Barretos na Assembléia Legislativa. Os coordenadores da Secretaria de Estado da Educação. Dirigentes regionais, supervisores, diretores de escola, professores e alunos.

Eu acho que o essencial já foi dito aqui. Essa é uma experiência nova. O Estado tem um braço do ensino técnico, que é a Fundação Paula Souza, integralmente mantida pelo governo.

Nós estamos com planos ambiciosos para a Fundação Paula Souza. Por um lado, nas Faculdades de Tecnologia. Encontramos vinte e seis instaladas no Estado. Até 2010, vamos deixar mais de cinqüenta e duas, meta que já está sendo ultrapassada na proporcionalidade, porque nós já estamos com quarenta funcionando. Ou seja, estamos andando depressa nesse aspecto.

São faculdades com três anos de curso, de nível superior, reconhecidos pela UNESP e que garantem emprego. 90% dos alunos já saem com emprego assegurado. E as escolas técnicas: nós temos setenta e poucos mil alunos de escolas técnicas da Paula Souza em São Paulo.

No final do governo, vamos ter mais de cento e setenta mil. Ou seja, vamos aumentar cem mil alunos nas escolas técnicas. Paralelamente à expansão do ensino médio da Paula Souza, que é considerado o melhor ensino público médio do Estado, e até compete em alguns lugares com a própria escola de ensino médio privada.

Portanto, estamos fazendo um esforço grande. Esforço que vai se complementar agora com esta experiência, que é dar o ensino, uma formação técnica, para alunos da rede pública, da Secretaria da Educação. Como a Maria Helena disse, são convênios com Indaiatuba, Barretos e Dracena. Aqui vão ser mais de mil e quatrocentos alunos. O custo por aluno para o Estado é de R$ 166 por mês. Quer dizer, é um custo substancial, que vai se acrescentar ao custo já do ensino médio, que é da ordem de R$ 200. É quase o preço, praticamente vai duplicar o custo por aluno, aí no caso. Mas, tenho certeza, vai ajudar não apenas os jovens a obterem emprego, como também melhorar, completar a formação dada no ensino médio, que – a gente sabe – é o mais problemático em São Paulo.

Expandiram muito as vagas do ensino médio, área que tem muito problema. Seja pelas deficiências na formação do ensino fundamental, seja pela escassez de professores, seja por um conjunto na verdade de fatores. Portanto, isso vai melhorar também a formação dos alunos. Aí vamos ter como parceiros a Prefeitura no local, no transporte, numa série de coisas complementares. E o SENAC, o que vai ser garantia de um curso bom, nas especialidades de Turismo, Informática, Contabilidade e Gestão Empresarial. Isso vai começar a funcionar em agosto.

É uma experiência importante para a cidade, para o município, para a região, porque mil e quatrocentos alunos fazem diferença aqui. Qual é a população de Barretos? Então, seria como se em São Paulo tivesse cento e quarenta mil alunos na Capital, proporcionalmente. Quer dizer, é uma coisa que tem grande significado. Eu tenho certeza de que vai dar certo porque Barretos é um município onde as coisas costumam dar certo. Tudo acaba dando certo em Barretos. No final tudo acaba dando certo. Se não deu, é porque não se chegou ao final ainda. É uma boa, não é? Mas não é minha, é do Fernando Sabino.

Eu queria aproveitar, já que tem imprensa aqui e muita gente que ocupa cargos públicos, para falar de outras coisas aqui da região, em outros planos. Para começar, nós estamos ampliando as vagas na ETEC de Barretos, que é a Escola Técnica. Nós mudamos de nome, antes era ETE, o que me incomodava muito porque ETE é Estação de Tratamento de Esgotos. Por isso nós mudamos para ETEC, que é mais sonoro. Nós vamos ampliar para cento e sessenta novas vagas este ano, na escola. Além disso, as vagas no ensino médio na Paula Souza vão duplicar: hoje são duzentos e quarenta, vão passar para quatrocentos e oitenta. Portanto, a ETEC vai ter quatrocentas novas vagas até o final do ano. Uma expansão significativa.

Nós terminamos aqui um Fórum, que foi muito importante para a região. Na área de estradas, o principal alvo é a Assis Chateaubriand, onde nós temos três intervenções. Dez quilômetros em Barretos, que vão ser duplicados e melhorados nos dispositivos de acesso ao Parque do Peão. Duplicação de doze quilômetros entre Guapiaçu e São José do Rio Preto. Recapeamento de oitenta e nove quilômetros entre Miguelópolis e Guaíra, nas proximidades de Olímpia. Esse é o trecho de estrada considerado em piores condições, nesta região.

Ainda no entorno de Barretos, nós já lançamos os projetos – tem que terminar o projeto para depois fazer a obra – para a duplicação de cinco quilômetros da Rodovia Faria Lima e recapeamento de trinta e sete quilômetros da estrada até Colômbia, em direção a Minas Gerais. O DER tem também um projeto para a construção de vinte e sete quilômetros da rodovia SP 373, entre Barretos e Rio Pardo, e projetos para recapeamento da SP 322, SP 345 e SP 413. Além disso, no programa Pró-Vicinais vão ser recuperados aqui na região – ou já estão sendo – duzentos e setenta e cinco quilômetros, beneficiando dezoito municípios. Dois trechos são aqui em Barretos, a ligação até Guaraci e até o distrito de Ibitu.

Há uma coisa que eu quero anunciar hoje aqui, que nós vamos fazer em Barretos: é um AME – Ambulatório Médico de Especialidades. Isto é muito importante. Quem quiser saber como funciona, pode olhar o AME de Votuporanga. É um ambulatório para consultas, porque é um problema que afeta o sistema de saúde. Muita gente vai para o hospital, às vezes para uma consulta de ortopedia, até de oftalmologia. Isso congestiona os hospitais e o atendimento é inadequado, porque hospital não é para isso.

Então nós planejamos fazer em São Paulo cerca de quarenta AMES, situados no Estado, com uma boa distribuição geográfica, para que ninguém esteja muito longe dessa possibilidade. O critério de instalação é técnico, não político, mas vai haver um AME aqui em Barretos. Em Votuporanga, o AME de lá atende quinze mil pessoas por mês, faz quinze mil consultas e cinco mil exames em trinta especialidades. Tem até acupuntura. São unidades de atendimento rápido, ágil e eficiente. E nós vamos fazer, Barretos vai ser uma sede regional da saúde no que se refere ao atendimento ambulatorial, a consultas e exames aqui. Eu estou anunciando porque tomamos a decisão, a unidade vai começar a ser feita no ano que vem e vai estar pronta no começo de 2010.

É uma obra também com a qual a Prefeitura vai contribuir porque nós pedimos para as Prefeituras oferecerem o local. Vocês sabem que na saúde – isso vale para quase tudo, mas na saúde é especialmente agudo – investimento é o de menos. Quer dizer, o que importa é a manutenção. Um AME vai custar por ano provavelmente mais do que investir, porque aí o que vale é o custeio, os salários, o pessoal, remédios, o pagamento de exames e tudo mais. Mas então a Prefeitura vai ser nossa parceira, oferecendo e preparando o local. Assim tem sido em todo o Estado de São Paulo. Bem, isto na saúde.

Outro aspecto importante é o das emendas. Nós aprovamos, acolhemos cento e sete emendas parlamentares ao orçamento deste ano. Somam R$ 11,5 milhões aqui na região, e só aqui para Barretos são vinte e sete emendas, R$ 3,6 milhões. Inclusive a da Santa Casa: tem uma de R$ 2 milhões, que foi feita pelo Rezeck. O fato é que o governo trabalha junto com a Assembléia. Nós respeitamos as indicações e as emendas dos parlamentares. A Assembléia tem dado um apoio grande ao governo em tudo aquilo que é essencial. Não é apoio ao governo, é apoio a São Paulo. Nós apoiamos as emendas que os parlamentares fazem. O grosso delas, quase a totalidade, emendas úteis, importantes até porque a gente monitora.

Por exemplo, as Santas Casas, hoje em São Paulo, estão com emendas de parlamentares por todo o Estado. Tem parlamentares que fizeram treze emendas para treze Santas Casas. Não há naturalmente um limite, e a gente apóia e toca para diante, sem conotação de natureza partidária. Nós atendemos  todos os parlamentares. Até aqueles que fazem oposição sectária e os que fazem oposição mais construtiva. Atendemos todos porque tratamos igualmente. O meu governo não veste camisa partidária na administração. Partido tem eleição, disputa aguerrida, briga, etc. Governo tem que ser para todo mundo. Se a gente for usar critério político, prejudicamos a população, isso não pode ser. Esse é o critério que deve viger em todas as áreas. Todas as áreas da administração têm sido tocadas dessa maneira.

Eram sobre essas questões que eu queria aqui falar. Muitas delas diretamente nada têm a ver com a educação. Mas eu não podia deixar de aproveitar a oportunidade para que tanta gente aqui do município e da região, tomasse conhecimento desse nosso trabalho ativo.

O Interior de São Paulo é uma região desenvolvida. É a mais desenvolvida do Brasil, e se fez sem empresas estatais, sem nada. Mas com infra-estrutura, com energia, com infra-estrutura física educacional. Nós estamos reforçando isso muito, estamos reforçando muito a saúde.

O que Interior precisa é das condições para caminhar bem, porque tem energia própria para essa caminhada. Por isso, a gente continua contando muito com Barretos, com toda a região. Da mesma maneira que vocês podem contar com o governo e podem contar comigo.

Muito obrigado.