São Paulo Companhia de Dança estréia na capital – Parte 1

Governador: Meu boa noite a todos e a todas. Dizer da minha alegria, hoje, de vir assistir a esta estréia aqui em São Paulo.Vocês já treinaram em outras cidades do […]

qui, 04/09/2008 - 17h47 | Do Portal do Governo

Governador:

Meu boa noite a todos e a todas. Dizer da minha alegria, hoje, de vir assistir a esta estréia aqui em São Paulo.Vocês já treinaram em outras cidades do Estado, mas é a primeira apresentação aqui em São Paulo.

Queria cumprimentar o ministro Guido Mantega, que nos acompanha com a sua esposa. O vice-governador Alberto Goldman e a sua esposa. A Cecília, representante do Ministério da Cultura em São Paulo.

A Iraciti Cardoso, que é a nossa diretora artística. A Inês, que é diretora artística adjunta. O nosso secretário Sayad e os demais secretários aqui presentes.

O João mencionou que além, naturalmente, da fundação desta companhia, nós estamos procurando começar o Teatro da Dança, lá na antiga Rodoviária, em frente à Sala São Paulo. Vai ser uma espécie de pas de deux, a Sala São Paulo e o Teatro da Dança em frente.

Vão ser cerca de 40 mil metros quadrados. Como disse o João, é uma coisa que está nascendo de dentro para fora, porque até eu estou dando palpite nesse assunto, no planejamento interno, digamos, de todo o teatro.

Nós vamos ter pelo menos três auditórios. O correto, de fato, seria Teatro da Dança e da Música, porque lá também vai estar a Escola de Música e vamos ter escolas, acessos, companhias não-estatais, não-governamentais, ficando durante um período. Ou seja, vai ser um grande espaço, o maior, senão único, que nós teremos no País, a esse respeito. Estava faltando, realmente, que São Paulo fizesse isso.

A idéia é ser um centro para fortalecer a difusão tanto da assistência como das práticas da dança em São Paulo e no Brasil. Pelo time que está tocando, agora, a Companhia da Dança, eu não tenho dúvida de que isso vai dar certo.

Nossos únicos adversários, agora, são decretos, desapropriações, liminares. Coisas desse tipo que costumam atrasar. Nós estamos em cima para que isso não aconteça. Se acontecer, aliás, nós já sabemos quem é o culpado – não é? – mas eu acredito que o João não vai ser sacrificado por isso. Vai conseguir fazer as coisas a tempo, porque nós precisamos inaugurar algo, também, até o final deste governo, que seja uma parte. Está certo? Para, pelo menos, já transformar parcialmente em realidade.

Meus parabéns, João, à sua equipe e vamos desfrutar do espetáculo.

Obrigado.

(…) Da gestão da Secretaria da Cultura, citar – muito a vôo de pássaro – as iniciativas que estão sento tomadas nas diversas áreas. Por exemplo, duplicar a área da Pinacoteca, que já está sendo planejada. Onde a Pinacoteca está, por trás, no Jardim da Luz.

O Museu de Arte Contemporânea da USP vai mudar, pelo menos parcialmente, seu núcleo principal para o atual prédio – era a sede do DETRAN – cujo projeto o próprio Niemeyer refez. Ficou, aliás, muito bonito. O Niemeyer, acima de tudo, um grande escultor. Lá vamos ter o Museu de Arte Contemporânea, muito mais acessível.

Estamos, também, concluindo o Museu da Criança que, na verdade, não é da criança. É um museu de ciência e tecnologia para a garotada de dois até dezesseis, dezessete anos. Vai ser lá no Palácio das Indústrias, na antiga sede da Prefeitura. Vai abrir neste ano. Vai ser uma coisa, um evento importantíssimo na vida cultural da nossa juventude.

Estamos, também, a ponto de inaugurar, ainda neste mês, o Museu do Futebol, no Pacaembu, num trabalho da Prefeitura junto com o Estado. Lá tem uma área de sete mil metros quadrados. Vai ser um museu padrão Museu da Língua Portuguesa em matéria de tecnologia, em matéria de capacidade de entretenimento. Que mais, João?

O Museu da História de São Paulo, que queríamos, originalmente, fazer numa fábrica lá na Mooca, mas infelizmente encrencou por causa da desapropriação. Só para vocês verem como a coisa é encrencada: o dono queria uns 12 milhões, a Secretaria ofereceu dez. Aí foram para a Justiça e a Justiça disse que tinha que ser 30. Então acabou, não há possibilidade de fazer. Então vai ser onde é, atualmente, a chamada Casa das Retortas, que é um bom lugar. Teria sido melhor naquela fábrica, mas é um bom lugar.

É o Museu da História de São Paulo para melhorar a nossa identidade. São Paulo é o Estado do Brasil que tem – não é que nós queiramos que venha a ter, assim, nessa escala – mas que tem menos pátria paulista, onde a memória está se esvaecendo, se esvaindo com muita rapidez. E ter um bom museu da história para a juventude, para a toda população, vai ser algo muito significativo para nós todos.

Sem falar das Fábricas de Cultura, um projeto antigo que não andava por dificuldades reais – a Secretaria conseguiu, finalmente, deslanchar – e que funciona, basicamente, como instrumento de mobilização da nossa juventude na periferia, nos bairros todos de São Paulo. A Secretaria está tocando isso aceleradamente. Eu já fui ver espetáculos. São, realmente, coisas muito boas que estão sendo feitas.

Portanto, é mais arte, mais cultura para quem pratica, para quem assiste e para quem faz as duas coisas.

Muito obrigado.