São Carlos terá Poupatempo em 2009 – parte 1

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Estava dizendo para o dono daqui que fiquei muito contente com o local, é ótimo. Isso aqui vai […]

qui, 07/08/2008 - 16h17 | Do Portal do Governo

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Estava dizendo para o dono daqui que fiquei muito contente com o local, é ótimo. Isso aqui vai dar um belo Poupatempo.

Queria cumprimentar o prefeito, Newton Lima. A Ana, primeira dama. Os secretários de Estado, Sidney Beraldo, que é de Gestão, que toca o programa do Poupatempo. O secretário dos Transportes, Mauro Arce, e o nosso Chefe da Casa Militar, coronel Luiz Kita. Os presidentes de Câmaras, vice-prefeitos, vereadores. Representantes de associações de classe, lideranças comunitárias.

Queria cumprimentar também os dois deputados que nos acompanham, que são batalhadores aqui pela região: o Lobbe Neto, deputado federal, e o Roberto Massafera, deputado estadual.

Este Poupatempo faz parte do programa de ampliação. Está aqui também o prefeito de Descalvado, o Zé Carlos. Cadê ele?

Bem, este novo Poupatempo faz parte da ampliação que nós estamos fazendo do Poupatempo em todo o Estado de São Paulo. É uma ampliação muito significativa. Hoje em dia, eu tenho impressão de que uns 60% dos documentos que as pessoas tiram, já são no Poupatempo. Não é isso, Sidney? Até o final do governo, isto vai para 95%. Ou seja, nós vamos aumentar em mais de 50% a capacidade dos Poupatempos em São Paulo, neste governo.

Quer dizer, praticamente a totalidade dos documentos, no futuro, vai ser tirada no Poupatempo. E não é brincadeira, a economia é muito grande. Uma carteira de identidade para uma criança, uma carteira nova, pode demorar de trinta a quarenta dias. Agora, vai ser tirada na hora. Uma carteira nacional de habilitação vai ser tirada na hora. Há vários outros serviços, por exemplo, de emprego, seguro desemprego, a longo prazo, que a gente pensa em incluir também, porque isso depende da Caixa Federal, mas um conjunto de serviços que vão ser todos feitos no Poupatempo. E nós estamos fazendo aqui em São Carlos, onde o governo diretamente alugou este prédio e vai gastar R$ 20 milhões para preparar isto tudo para funcionar muito bem.

Estamos fazendo três Poupatempos, encaminhando. Um em São Carlos, outro em Araraquara e o outro em Rio Claro.

Portanto, a região vai estar muito bem atendida. Este Poupatempo não é local, ele é regional. Feliz de quem for de algum município entre São Carlos e Araraquara, que já são coladas. Quem for pertinho, vai ter duas opções. Na verdade, o mais racional seria ser um Poupatempo só, mas como é São Carlos – Araraquara, onde faz um, tem que fazer no outro também, senão dá a maior confusão. Por isso, com realismo, a gente vai fazer nos dois municípios.

Eu queria dizer outra coisa. Eu dei uma entrevista agora para a televisão e não deu tempo de tratar de outro assunto, importantíssimo: a criação de Ambulatórios Médicos de Especialidades. O que são Ambulatórios Médicos de Especialidades? São unidades de saúde para consultas médicas, de trinta especialidades. Este hoje é um fator de grande estrangulamento, porque falta ortopedia, falta uma série de especialidades. Demora meses às vezes para se conseguir, ou se sobrecarrega os hospitais que não têm essa função. A função do hospital não é atender uma consulta. Ele acaba fazendo porque as pessoas não têm outra opção.

Cada AME – Ambulatório Médico de Especialidades – vai atender milhares de pessoas. O AME de Votuporanga, que está pronto, atende hoje, quinze mil consultas por mês e faz cinco mil exames. E nós vamos criar – aqui na região – cinco AMES. É a região que vai ter a maior concentração de AMEs no Estado de São Paulo. Uma em São Carlos, onde nós estamos procurando o local. Duas até o fim do ano: Américo Brasiliense e Rio Claro. E duas outras, uma em Casa Branca, outra em São João da Boa Vista, para o ano que vem.

Ou seja, vamos ter três no ano que vem, e duas já temos funcionando. Quem morar aqui que precisar de consulta, já tem a de Américo Brasiliense, que já ajuda, não é longe.

Portanto, este programa vai romper um ponto de engarrafamento na saúde do Estado. Nós planejamos para o Estado inteiro, são quarenta AMEs, incluindo a região da Capital e da Grande São Paulo. O mais caro, no caso dos AMEs, não é o investimento. O mais caro é a manutenção, porque fazer quinze mil consultas, cinco mil exames, custa bastante do ponto de vista financeiro. Esta é uma coisa importantíssima. Ao lado do nosso programa de ensino técnico.

A região aqui, dentro de um raio de cinqüenta, cem quilômetros, está muito bem atendida, do ponto de vista do ensino técnico. Nós temos treze escolas técnicas funcionando e temos uma Fatec em Mococa. Pois bem, estamos fazendo duas novas. Uma em Porto Ferreira, que eu estou anunciando aqui, vai estar pronta em fevereiro. Uma escola técnica. E outra, que já está funcionando em Vargem Grande do Sul.

Assim, vamos ter quinze escolas técnicas. Isso tem uma importância enorme, para o desenvolvimento e para o emprego. O desemprego é o problema número um do Brasil. Está longe de ser resolvido. Porém, o que ocorre muitas vezes é que uma empresa vem se instalar e não há mão de obra qualificada. Falta. As Etecs estão planejadas – como as Fatecs também – para se adaptarem às necessidades regionais do desenvolvimento. Ou seja, numa determinada região formam-se especialidades próximas às necessidades das empresas. Seja as que estão funcionando, seja as que estão se instalando.

Portanto, representa o impulso no desenvolvimento e, ao mesmo tempo, emprego para os jovens, oportunidade de trabalho, oportunidade profissional. São jovens de ensino médio. Mesmo quem não tem matrícula em ensino médio recebe, também, o ensino médio junto com o ensino técnico, que é do Centro Paula Souza, órgão do governo que é o nosso braço em matéria de ensino técnico e tecnológico, e tem o melhor ensino médio público de São Paulo e do Brasil. É paralelo ao sistema da Secretaria da Educação.

Estamos, também, ampliando em Araraquara o número de cursos da Etec lá existente. Aqui em São Carlos, nessa área de ensino, é importante dizer que estamos fazendo, começarão a operar três novos cursos na Universidade de São Paulo, nos campus de São Carlos e Pirassununga, com cerca de 180 novas vagas.

Pois bem. Estas são questões que me parecem oportunas de mencionar, sem falar da área de vicinais. Aqui nós temos um vasto programa de vicinais. Nesta região ampliada, são 652 quilômetros onde as estradas vicinais vão ser refeitas como novas. Isso já está em andamento. Não é anúncio, porque haverá ainda  novas etapas pela frente. São 652 quilômetros, com 120 milhões de investimento.

Nós já inauguramos cinco, outras seis estão prontas e as demais estão em construção. Hoje mesmo, eu vou até a vicinal que está sendo feita, que tem 22,4 quilômetros , que é dentro de São Carlos, de Água Vermelha a Santa Eudóxia. Eu vou dar uma olhada, fazer uma supervisão nessa obra.

Mas tem mais coisas. Estamos fazendo o recapeamento e recuperação, em geral, da estrada Araraquara-Boa Esperança, que são 39 quilômetros. Só isso está custando R$ 45 milhões. Já estão 85% concluídos e, em plena licitação, já foram abertas propostas para o recapeamento e ampliação da estrada São Carlos-Dourado, passando por Ribeirão Bonito.

Na verdade, são dois trechos, foram duas licitações. São 63 quilômetros . O orçamento para as duas é da ordem de R$ 53 milhões. Isso dá uma idéia do peso, da qualidade, da densidade desta obra.

Temos também um novo programa, que ainda é desconhecido, mas vai ter um efeito prático enorme que é o de acessos às cidades. Acessos em todo o Estado de São Paulo. Quantos acessos vão ser no Estado inteiro? Sim, mas quantos acessos? Mais de 300 acessos. É um programa de mais de R$ 800 milhões. Ou seja, todos os municípios que tiverem problema de acesso nós vamos fazer o acesso. Assim, por atacado. Aqui na região, são 25 novos acessos, entre eles em Matão, Araraquara, São Carlos. É um programa maciço, e para isso não precisa vir prefeito pedir. A gente faz diretamente e pede que o prefeito ajude.

Aliás, na nossa gestão, não tem pires na mão. A gente é que está pressionando os municípios para entrar nos programas, para cooperar nos programas. E o Interior de São Paulo e esta região, também. Basta dizer o seguinte: esta região tem uma mortalidade infantil, um terço, o equivalente a um terço da média brasileira. Muito abaixo da média do Estado. É quase metade da mortalidade infantil do Estado. São municípios campeões nessa matéria, e o Interior de São Paulo é a região mais desenvolvida do Brasil.

O que o governo tem que fazer? O que o governo tem fazer é: estradas, infra-estrutura; educação; saúde; regulamentação em relação ao meio-ambiente; cuidado com isso, para que não se reproduzam no Interior os problemas que nós temos na Grande São Paulo; e parcerias com a Assembléia Legislativa, que nós fazemos. Está aqui o deputado Massafera, que é testemunha disso. Todos os deputados, de todos os partidos. Do PSOL, passando pelo PP, até o PT. Todos têm emendas que o Governo do Estado encaminha, se forem emendas responsáveis para os municípios. Nós trabalhamos de parceria.

No meu governo, nenhum deputado nomeia diretor de empresa, nomeia secretário. Não há loteamento, mas há parceria com a Assembléia Legislativa e há parceria também com todas as Prefeituras. Em alguns casos, a gente é que tem que ficar insistindo para isso.

Trabalhamos de maneira indistinta em função do interesse público, porque isso é o que interessa para a nossa população. Não interessa política partidária na administração. Na administração, o que todo mundo quer é que o Estado trabalhe para todo mundo. É isso que nós estamos fazendo.

Muito obrigado de coração. Contamos com São Carlos, contamos com a região e quero dizer a vocês que podem, também, contar conosco. Podem contar com o governo. O Lobo está lembrando que os federais também fazem pedidos. E como! Pelo menos, esse deputado que está aqui. E são atendidos.

Muito obrigado. Um grande abraço.