Programa do Estado vai qualificar 180 mil trabalhadores

Governador: Eu também vou me antecipar a outros que vão falar aqui, porque estou com o Governador da Carolina do Sul nos aguardando. Queria cumprimentar o vice – governador Alberto […]

seg, 23/06/2008 - 14h56 | Do Portal do Governo

Governador: Eu também vou me antecipar a outros que vão falar aqui, porque estou com o Governador da Carolina do Sul nos aguardando.

Queria cumprimentar o vice – governador Alberto Goldman. O Guilherme Afif, nosso secretário, que vem tendo um desempenho tão bom à frente da Secretaria de Relações do Trabalho e de Emprego. Os secretários Bruno, da Comunicação, e Mauro Ricardo, da Fazenda. O secretario Rogério Amato, da Assistência Social. A Linamara Battistella, dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A Marilena, da Educação. O João Paulo, dos Transportes Metropolitanos, secretário em exercício.

Queria cumprimentar também o diretor do SEBRAE, Ricardo Tortorella. O Paulo Markun, presidente da Fundação Padre Anchieta. O Rodrigo Garcia, secretário municipal da Desburocratização. O Nelson Revi da Costa, secretário municipal do Trabalho. O prefeito de Guararema, André Luiz do Prado. Os parceiros dos programas. Os atores. A todos e a todas.

Bem, acho que o Guilherme já expôs o essencial deste programa. São seis pontos, basicamente: primeiro, o diagnóstico que foi feito por entidades competentes a respeito da situação. Do que se quer, do que se necessita e qual é a distribuição regional dessa demanda por qualificação para evitar a síndrome do sonho de São José marceneiro.

Segundo lugar, a técnica empregada para esse ensino, que utilizará televisão. Quer dizer, utilizará imagens, mas com presença monitorada e com entidades altamente qualificadas para isso.

Terceiro, o público alvo, que é muito bem definido, a meu ver. Quer dizer, as pessoas de trinta a quarenta e cinco ou cinqüenta anos. São as que têm mais dificuldades no mercado de trabalho. Isso a gente vê na rua, principalmente as mulheres. Uma mulher de trinta e cinco anos é considerada fora praticamente do mercado de trabalho. Não é o único fator, mas sem dúvida a formação menor, com relação à mão-de-obra mais jovem, tem um peso relevante nisso.

Em quarto lugar, a parceria: nós estamos fazendo parceria com todas as entidades que podem efetivamente trazer uma contribuição, ou seja: SENAI, SENAC, ETECs – Escolas Técnicas Estaduais e esses centros federais – CEFETs. Estamos, portanto, recorrendo a todos, aqui para esse trabalho.

Quero lembrar que, no caso das ETECs, nós estamos fazendo um trabalho de expansão inusitado em São Paulo. De setenta e poucos mil alunos, setenta e poucas mil vagas, nós deixaremos mais de cento e setenta mil, por volta de 2010. Ou seja, mais do que duplicaremos. Um aumento próximo a 150%, sem falar nos aumentos nas Faculdades de Tecnologia.

Em quinto lugar, o número de pessoas é muito expressivo. Cento e oitenta mil pessoas até 2010 é algo que tem importância, não é apenas simbólico para mostrar o exemplo de alguma coisa que pode vir a dar certo, se se multiplicar. Não. Já está se multiplicando no próprio objetivo.

E, finalmente, os recursos, que não são poucos. São R$ 40 milhões, que vão ser bem usados. Esta é uma área problemática de treinamento e qualificação em matéria de utilização de recursos. Não é, Guilherme?

Eu fui, quando parlamentar, o autor do projeto que criou, tanto na Constituição quanto na Lei, o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador I. A possibilidade do FAT, além de financiar o seguro desemprego, investir recursos em treinamento e qualificação. E o fato é que a experiência até agora nessa área não foi boa, infelizmente.

Estou dizendo como alguém que foi, realmente, o autor que teve a idéia de criar esse mecanismo no nosso País. E o nosso cuidado aqui é muito grande, até na remuneração da hora do aluno – que você me dizia – em vez de três e meio reais, será – em média – seis. O que significa um envolvimento maior, e não um mero programa que, às vezes acontece, de distribuir o dinheiro apenas como uma coisinha de nada, mas que não vai funcionar efetivamente para efeito do treinamento. Então, é um recurso substancial que envolve também o trabalho da Fundação Padre Anchieta que tem uma experiência grande nessa área, e vai ter um papel decisivo nesse trabalho.

Esses são os seis tópicos. Eu quero desejar boa sorte à Secretaria do Trabalho na concretização desses objetivos. Além de desejar boa sorte, estou muito confiante em que eles sejam cumpridos.

Muito obrigado.