Ponte melhora trânsito entre Pirassununga e Santa Cruz das Palmeiras – parte 1

Governador: Eu queria dar o meu boa tarde, a todos e a todas. Dizer da minha alegria em vir aqui a Pirassununga, pela primeira vez depois da eleição. Quantos votos […]

qui, 07/08/2008 - 16h15 | Do Portal do Governo

Governador: Eu queria dar o meu boa tarde, a todos e a todas. Dizer da minha alegria em vir aqui a Pirassununga, pela primeira vez depois da eleição. Quantos votos eu tive aqui? Qual foi a minha votação aqui? Não sabe de memória.

Voz: O senhor me pegou de surpresa, mas nós fizemos com certeza mais de 80%.

Governador: Puxa! Aí nem precisa mais ter o numero preciso, não é? Queria dizer da minha satisfação de estar aqui.

Queria cumprimentar o Fausto Vitoreli, que é o vice-prefeito, meu amigo há tantos anos. Venha cá, Fausto. Na primeira vez em que fui candidato a deputado, tive o apoio dele e do Ademir. Segunda vez que eu fui candidato a deputado, também. Fausto é uma grande figura, e eu queria hoje homenageá-lo aqui, nesta inauguração. Uma homenagem a esta grande figura de Pirassununga. Sempre com a camisetinha debaixo da camisa, pode estar o maior calor que ele está de camiseta.

Queria cumprimentar a Liliane, que é presidente do Fundo Social de Solidariedade de Pirassununga. O deputado Macris, que nos falou aqui, que é o segundo federal mais votado aqui. E o Sidney Beraldo, que foi o primeiro estadual mais votado aqui, agora é nosso secretário de Gestão Publica e tem feito um trabalho excepcional. Ele não queria aceitar a Secretaria. E agora está felicíssimo. O Secretário Mauro Arce, dos Transportes, que nos falou aqui, e o chefe da Casa Militar, o coronel Kita. Cadê o Kita? Está lá. É nosso secretário.

Queria cumprimentar também, dizer da minha alegria de ter aqui ao nosso lado o brigadeiro do ar Marco Antônio Carvalho Peres, comandante da Academia da Força Aérea, esta academia tão boa e que tanto prestigia o nosso Estado e a região de Pirassununga. Aqui deve haver muitos descendentes de aviadores não é?

Queria também cumprimentar o coronel Eduardo Augusto de Sousa, diretor da Fazenda da Aeronáutica em Pirassununga. O tenente-coronel Diniz, comandante do Décimo Terceiro Regimento de Cavalaria Mecanizada do Exército. O prefeito Jair Capodifoglio, de Santa Cruz da Conceição. O secretário que nos falou aqui, José Luís Lourenço, secretário municipal de Administração de Pirassununga, que aqui representa o Ademir Lindo, que não pode vir em razão da lei eleitoral e é nosso amigo também há tantos anos.

O Evandro, que é coordenador do programa Pró-Vicinais. Monsenhor Otávio Dorigon, da Paróquia Bom Jesus dos Aflitos. Cadê o monsenhor? Os secretários municipais. Os moradores dos distritos de Cachoeira das Emas, Vila Santa Fé e a garotada da ENEF Professor Irã Rodrigues e do Projeto Ande. Especialmente as meninas, todas bonitas. Eu não sei como é que consegue, aqui em Pirassununga, são todas. Pena que não haja mais palmeirenses nessa garotada. Tem palmeirense aqui? Ah, bom! Se não eu ia embora, porque também… Muito corintiano ou não? Sofredores, não é? Mas eu quero dizer que a gente está solidário com o Corinthians, torcendo para o Corinthians voltar para a Série A. Para ter gosto de jogar, para ter graça. Já o São Paulo, não sei não. Tem muito são-paulino aqui? Ih! Mas Pirassununga, terra de italiano.

Bem, essa ponte aqui realmente é um caso antigo. Ela vem dos anos oitenta, e até hoje não tinha sido concluída. Nós temos uma dívida aqui com o Governo passado, com o Alckmin, que regularizou a situação jurídica, que era enroladíssima. Não foi perversidade dos governadores anteriores, não. É que não conseguia desencavar. Às vezes tem problemas jurídicos, desapropriação, impugnação daqui e dali, e a coisa vai se arrastando. O Alckmin equacionou essa questão e nós pudemos então tocar a obra. Que custou, Mauro Arce, quanto? Oito milhões e trezentos mil reais.

Não é uma ponte barata, mas é essencial. Como disse aqui o nosso secretário do município, a ponte antiga dava no gasto para um carro, não é? E tinha que esperar o outro atravessar. Quando é que a antiga foi feita? 1929. São oitenta anos, quase. Imagina o que tudo mudou aqui, o que tudo prosperou.

É com muita alegria que a gente vem. Eu vou dizer uma coisa para vocês: para mim, dá mais prazer fazer uma obra já iniciada, que estava encrencada, do que fazer uma obra nova. Porque a obra que está parada custou e não traz nenhum retorno, nenhum beneficio. Além de que é irritante para as pessoas e tira a credibilidade do governo. Então, poder concluir é uma beleza. Estou muito contente de fazer essa inauguração aqui.

O Mauro Arce falou de outras coisas, estava dizendo como o Macris, que apesar de bem xereta, fuçando as coisas do Estado, ele não sabia. Nós temos agora um programa para fazer os acessos de estradas a municípios em todo o Estado de São Paulo. Eu pedi ao Mauro Arce e ao DER que fizessem o levantamento. Quais são as necessidade de acesso no Estado de São Paulo. Todas. E nós vamos fazer todos os acessos. Aqui na região são quantos, Mauro? Vinte e cinco. Todos. Porque às vezes, se gasta uma fortuna com estradas e o acesso é uma porcaria. Então nós vamos refazer todos.

Nós estamos refazendo toda a rede de estradas vicinais. Agora mesmo, eu vim de São Carlos, demos início a uma, que tem vinte e dois quilômetros, dentro de São Carlos. Que está uma ruína, ela vai ficar como nova. Refeita com os equipamentos mais modernos. Tem uma máquina que limpa o terreno, aplaina, tem outra que joga o asfalto, tem tudo num caminhão só. Isso não tinha quando a estrada foi feita. A gente está aproveitando agora novas tecnologias.

Essa é uma coisa fundamental. Nosso Interior é a região mais próspera, mais desenvolvida do Brasil. O Interior de São Paulo. Se o Brasil todo fosse como o Interior de São Paulo, o Brasil seria outra coisa. Mas nós não podemos nivelar o Interior por baixo, porque a maior pobreza do Estado está situada na região de São Paulo, na Capital e no entorno. Temos que elevar a Grande São Paulo para o nível do Interior. Então a gente tem que continuar fazendo as coisas no Interior, vicinais, outras estradas.

O Mauro deu o exemplo aqui. Infra-estrutura, quer dizer, a base de saúde, de educação, do ensino técnico. Nós estamos de fato governando, é para essa garotada aqui. Eles não sabem, mas gravem bem na memória porque o que a gente está fazendo aqui hoje, vai ser para a vida de vocês, no dia de amanhã. Não só estamos investindo para melhorar a educação tradicional, como estamos fazendo um gigantesco investimento em ensino técnico, em ensino tecnológico.

Eu estive hoje em São Carlos, na região de São Carlos, a mesma abrangida pela TV Globo, a EPTV de lá, que Pirassununga está. Nós temos já treze escolas técnicas funcionando e vamos fazer mais duas, quinze escolas e ampliar vagas. O ensino técnico é facultado à garotada que ainda está no ensino médio. Quando não tem ensino médio, não está freqüentando, a Etec dá também aula de ensino médio. É a melhor que há em São Paulo e a melhor escola pública, média, do Brasil. A garotada que termina – é um curso de um ano e meio – 80% conseguem emprego quando terminam. Ou seja, quatro em cada cinco já têm emprego na hora de terminar o curso. Com isso, nós estamos oferecendo um futuro de oportunidades para a nossa juventude e estamos também apoiando o desenvolvimento de São Paulo.

Porque o desemprego é um problema sério, principalmente entre os jovens. É muito freqüente se instalar uma empresa e não ter mão-de-obra disponível, qualificada, não haver gente apta para aquele trabalho. Nós estamos eliminando essa defasagem.

São Paulo tem o maior programa do Brasil. Se vocês somarem todos os outros Estados, não dá igual ao de São Paulo, em matéria de expansão do ensino técnico. E se somar tudo o que o Governo Federal está fazendo, nós estamos fazendo várias vezes mais. Um Estado sozinho fazendo isso. Por quê? Porque é mais do que necessário. E o Interior tem um papel nisso fundamental, até porque a gente faz as escolas adaptadas às necessidades locais das empresas locais.

Nós temos – eu encontrei quando começou o governo – 70 e poucos mil alunos de escolas técnicas. Quando nós terminarmos, nós vamos ter vagas até 2012, até porque a garotada vai entrando e não ocupa. Uma escola começa pelo primeiro semestre. O terceiro semestre ainda não começou. Mas isso se realiza plenamente em 2012. Vão ser mais de 170 mil vagas. Não é brincadeira.

As Faculdades de Tecnologia nós encontramos 26. Vamos fazer mais 26, ou seja, vamos ultrapassar 52. Então, nós estamos fazendo tudo o que se fez na história e um pouco mais. E olha que a grande aceleração foi na época do Covas. O Alckmin continuou e nós estamos dando um salto porque as necessidades do momento impõem essa realidade. E por aí vai. Vamos ter um novo campus universitário relativamente perto. Quanto é daqui a Limeira, Fausto? Setenta quilômetros. Não é longe. Vamos ter um campus da Unicamp funcionando lá, com muitos alunos.

Aqui também tem campus da USP e nós aumentamos dois cursos. Você sabe do que?

Voz: Veterinária (Inaudível).

Governador: Veterinária e Biosistemas. Nós aumentamos. É a universidade USP de São Carlos.

Voz: De São Paulo.

Governador: É. Tem São Carlos e Pirassununga aqui da região. Então, isso também, isso é ligadíssimo à necessidade econômica e ao emprego. Portanto, o ensino para nós é vital. Saúde é muito importante, vocês sabem que eu fui quatro anos ministro da Saúde, apesar de que não sei aplicar uma injeção. Mas não é só que eu não sei.

Se eu vir, me dá tontura aplicar uma injeção. Aliás, a pior coisa que tem é inaugurar hospital. Até agora. Eu vou ao hospital, o sujeito quer me mostrar, quer me levar à UTI e eu não olho. Eu finjo que olho, mas não olho porque eu já logo começo a ficar meio tonto. Mas saúde é uma coisa muito importante. Meio ambiente.

A educação é a base, é a raiz de tudo. Por isso, esse excelente trabalho que a nossa primeira dama faz aqui com a garotada também, que é muito importante, e ligado à educação, ligado à instrução e tudo mais.

Esse é o grande instrumento. Olha, o meu avô materno, italiano, era analfabeto. O meu avô paterno, que nem veio para o Brasil, meu avô. O materno morava aqui, mas o paterno não. Ele nunca veio ao Brasil. Eles eram analfabetos e, bem ou mal, criaram uma família. O ensino, antigamente, não era tão importante. Hoje é vital, é vital. Não dá mais. Por exemplo, um jovem tem que saber mexer em computador. Aliás, nós vamos fazer aqui um Acessa São Paulo.

O que é o Acessa São Paulo? É um programa que começou no Covas, foi acelerado pelo Alckmin e nós estamos ampliando ainda mais. É uma sala com Internet e computadores gratuitos para todo mundo. Não é só para a criançada, não. Para criança, para adulto, para melhor idade, para todo mundo. De graça e tem monitor, não é, Ciro? Isso a gente faz junto com a Prefeitura. Vai ser inaugurado. Se eu puder, eu venho.

Enfim, são as necessidades do momento. O mundo vai mudando, e a gente, no governo, tem que antecipar essas mudanças. Não pode ficar atrás dos acontecimentos. Em governo, a minha perspectiva é: primeiro, governo tem que começar a trabalhar desde o primeiro dia. Isso, modéstia a parte, nós fizemos. Não teve aquela defasagem. O governo está começando. Os prefeitos que não podem estar aqui – a maioria é candidato à reeleição – sabem disso: a gente é que vai atrás dos prefeitos para eles fazerem coisas. Começamos a trabalhar como se estivéssemos no meio, a plena velocidade.

Segundo: nós temos que antecipar os problemas. Não vale só correr atrás do prejuízo, mas tem que antecipar também. Isso nós estamos fazendo na educação e no meio ambiente. Fizemos um entendimento com todo o setor da cana para eliminar as queimadas, porque – vocês imaginem – o tamanho do Estado de São Paulo é de 25 milhões de hectares. Estavam sendo queimados, em São Paulo, uns três milhões por ano. Ou seja, mais de 10% do território. Isso levou algumas cidades – inclusive Limeira, se eu não me engano – a proibir as queimadas. Também às vezes há prejuízo para o pequeno e médio agricultor que está lá.

Então nós aceleramos num protocolo. Não precisou nem lei, está sendo cumprida a extinção das queimadas. Em 2014, já não vai ter mais, praticamente, porque o ciclo da cana é sete anos. Por exemplo, em 2008, 2009, ninguém vai fazer plantação para fazer queimada, senão vai ter prejuízo, porque vai ter que paralisar antes de realizar plenamente o investimento feito. Isso está funcionando.

Estamos trabalhando no assunto da laranja, que é triste por causa do greening, essa doença, por causa do cancro cítrico. Nós, a propósito, contratamos perto de 350 agentes sanitários vegetais e animais para ajudar a fiscalização. Ampliamos o crédito subsidiado ao agricultor e fizemos uma coisa que está clandestina ainda em São Paulo. A gente não consegue fazer que as pessoas saibam. O pequeno agricultor vai poder comprar trator com juro zero. É o Estado que está bancando o juro. Esse é um programa que está em andamento.

O Macris não sabia. É incrível. As pessoas não sabem. Nem no meu briefing, no relatório que fazem para eu me informar quando eu vou para o Interior, isso está registrado. Até no governo isso é clandestino. É incrível. Ele está dizendo que tem muita coisa, mas eu acho que a gente devia ser mais competente nisso.

Essas são algumas palavras que eu queria dizer aqui, cumprimentando a todos, cumprimentando o prefeito ausente, o Ademir, os nossos parlamentares, cumprimentando vocês. E dizendo que a gente conta com Pirassununga e com a região, da mesma maneira com que vocês podem contar com o Governo do Estado e comigo, pessoalmente.

Muito obrigado.