Palácio dos Bandeirantes recebe “A Arte que banha o Nordeste”

Queria dar o meu boa noite a todos e a todas. Cumprimentar o meu amigo governador de Alagoas, Teotônio Vilela; o Benivaldo Chagas, vice-governador de Sergipe; queria cumprimentar também o […]

seg, 31/03/2008 - 11h52 | Do Portal do Governo

Queria dar o meu boa noite a todos e a todas.

Cumprimentar o meu amigo governador de Alagoas, Teotônio Vilela; o Benivaldo Chagas, vice-governador de Sergipe; queria cumprimentar também o Almino Afonso, que foi deputado, ministro do Trabalho, vice-governador, novamente deputado e nosso amigo, de quem partiu a idéia desta exposição. Na verdade, a idéia foi do Almino, quando falou do Dorian Gray, que estávamos eu, ele e o Aloysio. Foi o ponto de partida para a organização desta exposição.

Os deputados federais, o Aldo Rebello, Frank Aguiar, João Almeida; os deputados estaduais Barros Munhoz e o Lelis Trajano; a Ana Cristina, que é curadora do acervo artístico cultural dos palácios, que tem feito um trabalho magnífico de organização periódica de exposições aqui, abertas ao público; o Diógenes da Cunha Lima, presidente da Academia Norte Rio Grandense de Letras; membros do corpo consular, secretários, artistas plásticos.

Em primeiro lugar, nós queremos agradecer aos governos de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte. O acervo cultural do Estado tem muitas das obras aqui apresentadas, mas outras vieram também com a cooperação desses governos.

É uma exposição que vai durar até dia quatro de maio e tem entrada gratuita para o público. O palácio tem estado aberto ao público durante a semana, das 10 h da manhã até às 5 h da tarde e aos sábados e domingos, de 11h às 6 h da tarde. Essa exposição, como eu dizia, é composta de obras do acervo do Estado, de obras que os governos estaduais facilitaram e também por vários dos artistas do Nordeste que cederam suas obras para serem exibidas aqui.

Com tudo isto, então, a Arte que Banha o Nordeste expande-se para banhar também São Paulo e a todo o Brasil. Trazendo toda a luz, o calor, o imaginário que fazem da arte nordestina uma das mais originais e importantes do nosso País. São cerca de 120 obras de arte brasileira moderna e contemporânea.

O destaque, talvez, esteja na composição de dois quadros com tema natureza morta, de Vicente Rego Monteiro, de 1942 e 1969. Ambas mostram a complexidade da seca em relação às belezas naturais do Nordeste. E a obra de 69 faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. São 29 artistas, entre os quais, dos mais conhecidos, se destacam Cícero Dias, o Ariano Suassuna, Aldemir Martins, Dorian Gray Caldas e Darel Valença Lins, entre vários outros.

A exposição está organizada em quatro núcleos de idéias. O primeiro, chamado Alegoria, trata dos mitos e das lendas do povo nordestino, trazendo à tona a simbologia do poder. São obras inspiradas na literatura popular. O segundo núcleo, Retratos do Cotidiano, destaca as paisagens e figuras nordestinas que mostram a relação diária do povo com as suas belezas naturais. O terceiro, Consagração, fala da importância das festas religiosas na socialização do povo. As peças serão mostradas por pinturas e fotos. E o quarto e último, chamado A Cor das Coisas, mostra o universo cromático dos artistas nordestinos. Aqui tem até uma curiosidade: o valor das obras expostas é de R$ 4 milhões. Sempre é um dado interessante. Eu sempre me pergunto, toda vez, sobre o valor das obras que são apresentadas. Este, pelo menos, é o valor do seguro, que eu imagino.

Bem, aqui virão muitas pessoas, escolas que vêm organizadamente. Aqui nas escolas do Estado, as diretoras organizam sempre visitas, e esta arte toda aqui apresentada vai cumprir uma das suas principais funções, que é aproximar as pessoas e levá-las a uma compreensão mais ampla da realidade e do nosso País.

São Paulo tem um orgulho especial de patrocinar, de organizar essa exposição, uma vez que a nossa Capital é a maior cidade nordestina existente fora do Nordeste. Talvez até competindo com cidades do Nordeste, enquanto há o tamanho dos nordestinos de primeira, segunda e terceira geração.

Desta maneira, o nosso Estado e a nossa cidade prestam também uma homenagem aos milhares de filhos do Nordeste que ajudaram, têm ajudado e continuarão ajudando o nosso desenvolvimento.

A eles e a todos, o nosso muito obrigado.