Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas.
Cumprimentar o prefeito Gilberto Kassab, que é nosso parceiro neste projeto. A Prefeitura fez aqui um terminal de ônibus no Grajaú. Lá em Interlagos, também fez obras para o complexo viário. De maneira que nós caminhamos junto com a Prefeitura nesse trabalho.
Queria cumprimentar também o governador Cláudio Lembo, em cuja gestão este projeto teve prosseguimento. Ele foi iniciado no governo de Geraldo Alckmin, continuado no de Cláudio Lembo e concluído por nós, que aceleramos a obra neste período. Queria cumprimentar também o secretário Portella, de Transportes Metropolitanos, e por intermédio dele os outros secretários estaduais aqui presentes.
Queria cumprimentar o D. Fernando Figueiredo, bispo da Diocese de Santo Amaro, nosso amigo, que traz a sua bênção para essa estação. Os deputados Arnaldo Faria de Sá, que nos falou aqui, que é federal; e os estaduais Jorge Caruso, Enio Tatto e João Caramez. Os vereadores Mara Gabrilli, que acabou de chegar. Aqui a estação é toda correta. Super acessível. Está dado o certificado, o atestado. O vereador Natalini, o vereador Antonio Goulart e o Mário Dias, os três da zona sul, batalhadores pela zona sul da cidade e que tanto cooperaram conosco quando estivemos à frente da Prefeitura.
Cumprimentar também o conselheiro do Tribunal de Contas do Município Antonio Caruso, e cumprimentar os secretários municipais aqui presentes, na pessoa do Orlando Almeida, que é o secretário da Habitação.
E a todos e a todas.
Estão falando para eu falar do D. Fernando, que eu acabei de falar.
Bem, hoje é um dia histórico. É mesmo. Eu acho que, nos próximos anos, todo mundo que está aqui vai lembrar. Eu já estive nessa estação e era um horror. Nós estamos modernizando todas essas estações padrão Metrô. Mais do que isso: comprando trens. 23 virão para cá, cinco já chegaram, sete vão chegar e oito estão em licitação. 23.
Eu andei agora de Interlagos até aqui. É um trem desses que dá para ouvir música baixinho. Com ar condicionado e conforto. Não tem nem barulho, não tem sacolejo. Mais ainda: hoje, o intervalo na hora de pico é oito minutos. Nos próximos anos, com todos esses investimentos, esses oito vão baixar para quatro, cinco minutos. Portanto, vai aumentar a freqüência e a capacidade de transporte. O número de passageiros, só com estes investimentos nos novos trens, vai aumentar de 130 para 220 mil. Não é brincadeira. Noventa mil passageiros a mais, 90 mil pessoas a mais que vão ter um transporte de qualidade e isso que nem estamos contando a questão do tempo. Não só essas pessoas vão ser transportadas, mas também em condição de conforto e de melhor tempo.
O investimento em toda a linha 9, a Esmeralda, é da ordem de R$ 1 bilhão. Nós não menosprezamos parcerias e tudo o mais. Pelo contrário. Mas o fato é que os investimentos da CPTM, o grosso deles é bancado com dinheiro do Tesouro, com dinheiro do governo. Não tem outro jeito. O transporte coletivo de qualidade precisa disso: dinheiro a fundo perdido, para poder trazer uma rentabilidade social bastante elevada. Este é o nosso compromisso.
Nós estamos indo além. Vocês sabem disso. Nós já estamos começando a tocar o Metrô de Santo Amaro, que vai do Largo 13 de Maio, numa primeira etapa até o Campo Belo e depois até a Estação Santa Cruz. E mais ainda: já anunciamos a elaboração do projeto do metrô para a Freguesia do Ó, que não tem. É muito distante daqui, mas – como todas as regiões de São Paulo – é uma região de gente trabalhadora, que precisa ter melhor condição de transporte.
Transporte é o problema número um da cidade de São Paulo. Tem problema de saúde, tem problema de educação, tem tudo. Mas o que está por trás, o que corrói o padrão de vida de todo mundo é a dificuldade do trânsito. O trânsito tem medidas de curto prazo a serem adotadas, que a Prefeitura está tomando e outras que vai fazer. Mas no médio e longo prazo, só vai resolver com o Rodoanel, que nós estamos acelerando, que vai tirar caminhão de dentro da cidade, com metrô e com CPTM.
Esta é a questão fundamental. Aqui pela Avenida dos Bandeirantes passam caminhões todos vindos do Interior. Vem um caminhão de Limeira, passa pela Avenida dos Bandeirantes. Vem caminhão de Piracicaba, passa pela Avenida dos Bandeirantes. Com o trecho sul do Rodoanel, nós vamos tirar esses caminhões de dentro. Eles vão poder passar por fora. Vamos ainda, na nossa gestão, tocar também o trecho leste do Rodoanel. Já tem o trecho oeste pronto.
Agora, os investimentos de Metrô e de CPTM são os mais importantes. Nós queremos transformar as linhas da CPTM em metrô de superfície e temos a meta de caminhar nessa direção para 140 quilômetros na região da Grande São Paulo. São 240 quilômetros de trilhos da CPTM e nós queremos transformar 160, ou seja, aproximadamente 2/3 já da CPTM, em metrô de superfície. Como esta estação. Esta estação é uma estação de metrô pelo seu padrão. O trem em que nós andamos é um trem moderno, confortável, um trem de metrô.
Estamos investindo diretamente também no metrô, como eu disse: a linha sul de Santo Amaro, a Freguesia do Ó e também na troca de trens de toda a rede de metrôs. Trens novos, com maior conforto, com maior segurança, com maior capacidade. É o maior investimento que já se fez em São Paulo e é um investimento social.
Eu acho até hilariante quando tem gente que diz: O Governo do Estado privilegia os investimentos em detrimento da área social. Ou seja, transporte não é questão social para essa gente, vocês imaginem. É o problema número um. Ou não é? Então, o que nós estamos fazendo… Agora, são investimentos pesados que estão se dando simultaneamente com a expansão dos serviços, dos gastos em saúde, educação e outras áreas.
Mas, como eu disse, hoje é um dia histórico e nós vamos nos lembrar no futuro da data de hoje.
Vocês, quando freqüentarem esta estação, se lembrarão de que estiveram na inauguração. Daqui a seis meses, ninguém vai lembrar que é uma estação nova, vai estar incorporada ao nosso dia a dia, ao nosso cotidiano. Mas governo se faz assim: a gente tem que olhar para o presente. Tem que ter um olho no presente, mas tem que ter um olho sempre no futuro. Tem que ter uma espécie de estrabismo, no caso benigno, que é olhar para agora e é olhar para o dia de amanhã. É isso é que a gente está fazendo.
Muito obrigado, um grande abraço e contem com o Governo do Estado. Contem comigo, como nós contamos com vocês.
