Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar a secretária Dilma. O secretário Beraldo, aqui presente também. O secretário Barradas, da Saúde. O Gesner, nosso presidente da Sabesp, e todos os prefeitos presentes, que são mais de 30. Queria saudar por intermédio do Eduardo Cury, que aqui nos falou.
Queria, também, cumprimentar os vice-prefeitos, vereadores, presidentes e representantes de federações, associações e entidades de classe. Os colaboradores da Sabesp. Enfim, a todos e a todas.
É com muita alegria que eu vim aqui hoje para presenciar esta última, a mais recente renovação de contratos da empresa. Hoje, com 41 municípios. Nós encontramos pendentes muitos contratos. Quanto era mesmo, Dilma? 145 vencidos, 50 que venciam.
Já conseguimos renovar 156 contratos, 107 no ano passado e 49 em 2008. Isso mostra uma renovação da confiança da empresa por parte dos municípios de São Paulo. Eu devo dizer – não na parte que me toca, mas na parte que toca à Secretaria de Energia e Saneamento e à própria Sabesp – que a competência com que ambas vêm sendo conduzidas, sem dúvida, favorece esta renovação.
Quero agradecer os elogios feitos à Secretaria e à empresa, porque assim é que eu os recebo como um elogio ao governo. Não é minha obra direta, mas de pessoas como eles.
Nós temos uma meta muito ambiciosa para 2010. Encontramos – e temos hoje – 111 municípios no Estado que têm 100% de tratamento de esgoto. Nós queremos, para 2010, elevar este número para 300. Ou seja, ter 300 municípios, já perto da metade dos municípios de São Paulo, com tratamento integral de esgoto. E, evidentemente, a diferença, para o total, toda ela aumentando os índices de tratamento. Ou seja, os municípios que não terão ainda 100% terão aumentado bastante ao longo desse período.
Ontem mesmo, eu estive em Santana de Parnaíba, cujo índice de tratamento de esgoto é zero. É zero, para que se tenha uma idéia, ainda, da situação em municípios importantes do Estado de São Paulo. Esse, aliás, é um município onde fica grande parte de Alphaville e muitas empresas de serviços que lá têm se instalado.
Isso mostra disparidades, às vezes, entre a receita do município, que é o dobro da receita per capita da média dos municípios de São Paulo, e tudo mais. No entanto, zero de tratamento de esgoto.
Nós estamos atuando em cada caso, independentemente da conotação, da coloração partidária. Trabalhamos com todos os municípios. Esse é um princípio do nosso governo que a gente tem seguido à risca. Quer dizer, não temos partidarização da ação do governo.
Os prefeitos sabem disso. Nós não fazemos essa distinção. Eleição é uma coisa. Disputa, às vezes antagonismos, adversários. Mas governo é algo que tem que ser para todos da mesma maneira. É assim que a gente tem trabalhado. Vocês sabem disso, particularmente nesta área de energia.
Temos tido, também, a parceria muito próxima da Assembléia Legislativa no nosso trabalho. Esse é outro critério importante. Aqui estão três deputados: o Munhoz, o Said e o… São quatro, contando o Caramez e o Samuel, que dão testemunho desse nosso trabalho.
Tudo o que fizemos até agora de mais importante, todas as leis que nós precisamos a Assembléia aprovou. Modificando em diferentes casos, o que é normal, mas aprovou. Ela tem sido parceria do trabalho, como têm sido também os prefeitos, independentemente – como eu disse – da coloração partidária.
Então vamos juntar forças, confiando agora, renovando nossa esperança por meio desses contratos. Nós investimos, nesses municípios que hoje renovam os contratos – nós eu quero dizer a Sabesp – nos últimos 12 anos, perto de R$ 600 milhões. O investimento previsto nos próximos 30 anos, nessas mesmas cidades, é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Isso mostra o peso desses contratos. Em 2007 e 2010, serão cerca de R$ 420 milhões de investimento nos municípios que estão aqui hoje, renovando. Na verdade, não são 41, são 49.
Portanto, temos aí um horizonte de muitos investimentos, daqui até o final do governo. Sem contar o aumento geral de investimentos da Sabesp, que está duplicando, nestes quatro anos, a média dos últimos quatro anos. Ou seja, o investimento total vai ser da ordem de R$ 6 bilhões em todo o Estado.
De fato, a área mais fácil de tocar é a área do Interior. A mais cara, trabalhosa e difícil é a área da Grande São Paulo. Isso não é mistério e não é difícil, tampouco, entender as razões. No Interior são cidades menores e, além disso, avançou-se mais, desde o início. Não se deixaram os problemas para o futuro resolver. Há uma atitude mais ativa, uma postura de maior ativismo nessa matéria, entre todos os nossos prefeitos. E também a consciência da importância de atacar os problemas de saneamento a tempo, porque depois correr atrás do prejuízo custa muitíssimo mais caro.
Não é por coincidência. Ontem eu fui a Guararema, também, inaugurar uma estação de tratamento de esgotos, de coleta. Enfim, uma expansão grande. Guararema tem uma taxa de mortalidade infantil que é quase o dobro da taxa média do Estado. Por quê? Porque falta saneamento. Então nós vamos, junto com melhorar o ambiente, também melhorar os índices de saúde da população, obtendo a diminuição da mortalidade infantil.
Queria agradecer, muito, a presença de todos os prefeitos. Dizer que contem com a gente, da mesma maneira que a gente conta com vocês para esse nosso trabalho por São Paulo.
Muito obrigado.
