Corredor Metropolitano Noroeste une quatro cidades

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas e dizer da minha alegria de vir hoje inaugurar, aqui, este terminal. É um terminal que simboliza uma […]

sex, 05/09/2008 - 18h00 | Do Portal do Governo

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas e dizer da minha alegria de vir hoje inaugurar, aqui, este terminal. É um terminal que simboliza uma mudança muito importante no sistema de transportes coletivos aqui da região. Quem me chamou atenção, pela primeira vez, para a importância deste corredor – quero ser justo – foi o deputado Macris, muito antes ainda de eu me candidatar a governador. Mas mostrando a relevância, a importância que tinha, Eu pude constatar posteriormente.

Por isso mesmo, uma vez assumindo o Governo do Estado, nós procuramos acelerar a obra. Já havia o projeto e as coisas fundamentais planejadas. Então pudemos acelerar e hoje inaugurar uma parte deste corredor.

Esta inauguração tem três pontos que simbolizam: primeiro, o Terminal de Hortolândia; segundo, a estação de transbordo, digamos assim, aqui do Trevo da Bosch; e terceiro, este terminal. Este terminal aqui, para que se tenha uma idéia, tem 12,5 mil metros quadrados, e se situa precisamente ao lado do Terminal Rodoviário de Campinas. Foi feito pela Prefeitura e vai ter uma passagem direta entre um e outro.

Agora, em Hortolândia, nós descerramos para inaugurar o terminal de lá, e são oito mil metros. No caso da estação de transferência, são oito mil metros também. Ou seja, estamos próximo de 30 mil metros quadrados. Isso simboliza o trabalho, mas de maneira nenhuma esgota aquilo que foi feito.

Só para dar um exemplo, em Hortolândia, onde o prefeito, aliás, tem o passatempo de querer piratear as obras dos outros, a Prefeitura de lá não teve nada a ver com essa obra. Ontem, me parece que ele disse que tinha feito, etc. Isso é trololó, a Prefeitura de Hortolândia não fez nada para esse terminal,  para os corredores lá, e tudo mais.

Mas em Hortolândia, nós também fizemos, praticamente, a Avenida Olívio Franchescini, duplicando três quilômetros, com pontes, ciclovia, iluminação, urbanização de calçadas e tudo mais. Da mesma maneira, com a Avenida Santana. Quer dizer, o governo fez obras urbanas dentro do próprio município. Está é uma ação estadual muito importante.

A própria EMTU, nos folhetos e nos cartazes, não põe o nome do governo. Mas eu queria dizer para vocês que toda vez que aparece EMTU, é o Governo do Estado que está dando dinheiro, que está dando orientação, que está fazendo. Vocês olham aquelas faixas, por exemplo, não há menção ao governo. É importante, na vida pública, que a gente saiba direito de onde estão vindo as coisas, quem está fazendo, para que a população também possa identificar a resposta que a gente dá à responsabilidade que nos entregaram com o Governo do Estado.

Queria saudar, aqui, o nosso competente secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella. Estão, também, conosco o secretário chefe da Casa Militar, Coronel Pita. Os deputados federais Vanderlei Macris, Guilherme Campos, que também é nosso parceiro, muito importante em Brasília e aqui em Campinas. Os deputados estaduais Barros Munhoz, David Zaia e Edmir Chedid. O Barros Munhoz é o líder do governo na Assembléia Legislativa, um trabalho difícil. O David Zaia e o Edmir Chedid, que são do PPS e do DEM, são nossos aliados dentro da Assembléia, têm batalhado muito pelos projetos importantes para a cidade.

Queria cumprimentar, também, o Jéferson Bittencourt, secretário municipal de Transportes de Campinas que representa hoje, aqui, o prefeito. Eu tive a oportunidade de ouvi-lo falar quando da inauguração do Terminal Rodoviário de Campinas, que vai se articular muito bem com este terminal.

Queria, por último, cumprimentar a família do Magalhães Teixeira, meu amigo pessoal, foi comigo fundador do PSDB, foi comigo deputado federal. Era um companheiro de grande valor. Teve um papel fundamental na história de Campinas, por suas gestões como prefeito e até como vice-prefeito, porque ele assumiu durante muito tempo como vice-prefeito. Esta é uma homenagem justa, no ponto, na medida, a alguém a quem a cidade deve tanto. A alguém que dedicou o melhor de sua vida a Campinas, a esta região. E um querido, queridíssimo amigo nosso. Fico muito contente de inaugurar este terminal com o nome dele, de poder presidir a esta homenagem.

Queria aproveitar, também, para dizer que nós estamos, neste ano ainda, promovendo algumas concessões de estradas. Entre elas, duas que afetam a região de Campinas: a Rondon Leste e a Dom Pedro. As empresas que ganharem vão ter que investir, só nesta região, cerca de R$ 4 bilhões posteriormente em melhorias, ampliações, marginais e tudo mais. Isso vai ser um investimento enorme aqui na região de Campinas.

Da mesma forma, nós temos já lançada a licitação de refazer a Estrada Velha de Campinas e temos em andamento o refazimento, a reconstrução, transformar em novas cerca de 230 quilômetros de estradas vicinais aqui na região. Só neste ano que vem, nós teremos oportunidade de concluir seis novas escolas técnicas, fora as existentes. Seis novas escolas técnicas na região que mais prospera no Estado e que precisa de mão-de-obra qualificada.

A escola técnica é para quem está no nível do ensino médio, não precisa ter concluído o ensino médio. É um curso de um ano e meio e, em geral, na Paula Souza, que é uma instituição do Estado que faz este ensino técnico e tecnológico, os alunos podem ter também o ensino médio. É a melhor escola pública de ensino médio que há em São Paulo. Talvez em todo o nosso País.

Já temos duas Fatecs aqui na região. Outras Faculdades de Tecnologia, novas, em andamento, sem falar do Centro de Reabilitação Lucy Montoro. Da mesma maneira que no plano federal há a rede Lucy Montoro, que são hospitais de reabilitação física para quem tem problema de nascimento, problema de derrames, problema de idade, esse trabalho de reabilitação é muito importante. Nós já demos início, aqui, à construção desse centro de reabilitação.

Vamos ter uma rede em São Paulo, mas o primeiro que está sendo feito é aqui em Campinas.

Por último, uma questão que vai e volta – e sempre se pergunta – é a questão de Viracopos. Quero dizer que nós defendemos, desde o início – essa não era uma posição consensual do governo federal – que fosse feita em Viracopos uma concessão ao setor privado para que ele fizesse o trabalho de ampliação da pista e do terminal. Viracopos vai ser o maior aeroporto do Estado de São Paulo – não tenho dúvida – e cada vez que passa o tempo sem que se faça nada, nós estamos perdendo tempo.

A vocação de Viracopos é ser um grande, um imenso aeroporto. Mas eu fui informado, no dia de ontem, pelo presidente do BNDES, o Luciano Coutinho, de que finalmente o governo federal decidiu que fará a concessão, tanto de Viracopos quanto de Cumbica e também do Galeão, no Rio de Janeiro.

Essa é a garantia de que nós vamos ter obras aí e feitas a tempo, porque o problema é a lentidão. Nós precisamos ter Viracopos pronto, com grande volume, bem antes da Copa do Mundo. E quando se faz uma concessão, tem a licitação, sai muita briga etc. Mas uma vez que alguém ganha, vai fazendo as obras, sem ter que fazer a licitação para cada uma.

Portanto, para a empresa privada é vantagem, não porque os usuários vão pagar mais. Ela vai economizar na construção, é uma obra sua, vai fazer mais barata. Portanto, esta é uma boa notícia para a região de Campinas e para o Estado de São Paulo.

Eu defendo, desde o primeiro momento, este investimento em Viracopos como sendo o mais prioritário do ponto de vista do Estado e do País, uma vez que boa parte do tráfego aéreo é feita por São Paulo.

Cumbica não vai ampliar a pista, Cumbica vai fazer um terceiro terminal de passageiros, mas não há condição de ampliar a pista. Ampliar a pista é por aqui. Em relação a aeroporto novo, nós não somos contra, mas se tem aeroporto para reformar e ampliar de forma muito mais rápida e econômica, é melhor dar prioridade a isso e depois passar para o novo aeroporto.

Enfim, é mais um notícia que eu queria trazer aqui pela oportunidade, porque tem um pouco a ver diretamente com este corredor de ônibus que vai ser tão importante para a população trabalhadora desta região.

Eu creio – não é, Portella? – que a estimativa de 100 mil passageiros… Hem? De 3,5 milhões/mês, ou seja, isso dá uma média superior a 100 mil passageiros/dia. Isso dá uma idéia da importância social que tem esta obra, que tem esta iniciativa, que ainda vai continuar. Não vai terminar porque nós vamos fazer uma ampliação que chega até Americana.

Muito obrigado. Um grande abraço. Muito obrigado, aqui, à família do Magalhães Teixeira. E obrigado a vocês todos e a vocês todas que nos aguardaram.