Governador Geraldo Alckmin acompanha o início das obras de construção de uma nova Pequena Central Hidrelétrica (PCH), junto à Barragem de Pirapora
Alckmin examina projeto da hidrelétrica, que será construída junto à Barragem de Pirapora, no rio Tietê, na cidade de Pirapora do Bom Jesus
Além do acréscimo na oferta de energia, que levará mais segurança e estabilidade no fornecimento para a região, serão gerados 250 empregos diretos
O empreendimento, de baixo impacto ambiental, também irá reduzir as espumas que se formam nas águas do rio
A hidrelétrica contará com um sistema de captação que desviará a água por um túnel até a Casa de Força, onde as turbinas serão acionadas para a geração da energia
A implantação da hidrelétrica está alinhada com o compromisso do Estado de São Paulo de incentivar o aproveitamento das fontes renováveis de energia
Alckmin fala sobre o empreendimento, que terá potência instalada suficiente para atender cerca de 75 mil residências, ou 300 mil pessoas
O governador Geraldo Alckmin acompanhou na manhã desta segunda-feira, 7 de maio, o início das obras de construção de uma nova Pequena Central Hidrelétrica (PCH), junto à Barragem de Pirapora, no rio Tietê, na cidade de Pirapora do Bom Jesus, região metropolitana de São Paulo.
A hidrelétrica Pirapora será construída na ombreira esquerda da Barragem de Pirapora, com a implantação de uma tomada d´água em concreto armado, como explica o governador: “Nós já tínhamos aqui uma barragem, há 50 anos, a barragem de Pirapora, que servia apenas para regularização das águas do rio Tietê e não para a geração de energia elétrica. Fizemos um estudo, verificamos a possibilidade de gerar aqui 25 megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade de quase 350 mil habitantes, fizemos o projeto, a obra foi licitada, contratada e começa hoje. Deve ficar pronta em 22 a 24 meses.”
Além do acréscimo na oferta de energia, que trará mais segurança e estabilidade no fornecimento para a região, e da geração de 250 empregos diretos, o baixo impacto ambiental do empreendimento, que aproveita a barragem e o reservatório já existentes, e a redução das espumas que se formam nas águas do rio são importantes diferenciais.
A hidrelétrica Pirapora contará com um sistema de captação que desviará a água por um túnel até a Casa de Força, local onde as turbinas serão acionadas para a geração da energia. A potência instalada será de 25 MW (megawatts), suficiente para atender cerca de 75 mil residências, ou 300 mil pessoas, com energia limpa e renovável. Por fim, a energia gerada será transferida para a subestação e, posteriormente, para a rede.
Para a construção – com prazo de 24 meses – foi criada uma subsidiária integral da Emae, a Pirapora Energia S.A. O investimento total será de R$ 123 milhões, com financiamento de R$ 98 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A hidrelétrica será implantada pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), empresa vinculada à Secretaria de Energia e está alinhada com o compromisso do Estado de São Paulo de incentivo ao aproveitamento das fontes renováveis de energia. O governador também anunciou que o Estado pretende ampliar a capacidade de geração de energia: “Assinamos com a CAF – Cooperação Andina de Fomento, um estudo de todo o potencial inexplorado de pequenas hidrelétricas nos rios de São Paulo para mostrar todas as oportunidades ainda inexploradas para a construção de pequenas hidrelétricas, gerando energia renovável com baixíssimo impacto ambiental.”
Da Emae
