Crianças participam de Jornada da Matemática

SPTV - 1º Edição - Quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

qua, 05/12/2007 - 15h30 | Do Portal do Governo

SPTV – 1º Edição

O

Brasil está nos últimos lugares do ranking e o estado de São Paulo ficou abaixo da média nacional.

A pesquisa, divulgada ontem, foi um dos assuntos mais discutidos pelos professores no evento que acontece hoje na capital. É a Jornada de Matemática que reúne os melhores alunos do estado. Os estudantes de escolas públicas que tiveram um incentivo a mais pra estudar.

Festa já na chegada dos alunos. Das seis equipes finalistas, três são de São Paulo, uma de Osasco, outra de Franco da Rocha e uma de Guarulhos. A turma de São Miguel Paulista, zona leste, trouxe mães, tias, avós, para reforçar a torcida.

“Estou preocupada com a ansiedade deles, principalmente porque eles estão mais ansiosos do que nós que estamos aqui fora”, diz Célia Regina Alves, mãe de finalista.

A seletiva começou em junho em cada sala de aula. As equipes misturaram os melhores e também os alunos que tinham dificuldades em matemática. O resultado apareceu nas notas.

“Nosso intuito não era premiar os melhores, mas incentivas que os alunos gostassem de matemática”, afirma Patrícia Monteiro, gestora da jornada.

“Só tinha um que não sabia muito. Daí a gente se juntou e agora estamos todos ótimos”, garante Stephany Cury, 10 anos.

A abertura foi feita pelo governador José Serra, que teve de responder uma pergunta embaraçosa: porque os estudantes do estado tiraram notas piores em matemática, no programa internacional de avaliação de alunos, que jovens de estados considerados mais pobres?

“Quem está no ensino médio, vem do ensino passado e vai para o ensino futuro. Ainda vai ter que ter muito tempo para melhorar, porque nós vamos ter que pegar desde a base, desde pó primeiro ano do ensino fundamental”, disse José Serra, governador.

Vence a equipe que somar mais pontos, no menor tempo possível. São muitas questões, quase oitenta. “A gente não sabia quase nada, entendeu, agora já é outra coisa, a gente sabe de tudo”, afirma Fátima Araújo, de 11 anos.