A perita criminal Maria Paula Valadares soube que queria seguir essa profissão ainda na faculdade. “Estava terminando a graduação, quando descobri a profissão de perito criminal, vi que unia ciência e investigação e achei interessante”, conta a profissional que prestou concurso para o Instituto de Criminalista do Estado de São Paulo logo após o término de sua graduação.
Maria Paula é uma das mulheres que atuam em equipamentos do Governo do Estado de São Paulo. Ela trabalha no Núcleo de Crimes Contra a Pessoa. Lá, a perita criminal está acostumada a ajudar a desvendar até os crimes mais violentos. “Alguns familiares e amigos ficavam surpresos com a minha profissão, perguntavam como eu ia mexer com cadáver, mas eu expliquei a eles que lidar com a morte era um das características de minha profissão”, conta a profissional que também está acostumada a lidar com a surpresa dos cidadãos que a veem chegar nas cenas dos crimes. “Acho que a surpresa é porque é uma mulher fazendo esse trabalho, mas eu sempre explico que a gente dá conta”.
O que motiva Maria Paula é “tentar fazer alguma positiva pela sociedade, na medida do possível. A gente [perito criminal] está sempre lidando com alguém que teve uma tragédia na vida e chega no pior momento que aquela pessoa está passando. E a gente está lá para dar uma resposta pra ela. E eu faço o meu melhor para que aquela pessoa tenha uma resposta. A minha parte eu vou fazer para que ela tenha uma justiça ao final do processo”.
Do Portal do Governo do Estado
