O Governo do Estado de São Paulo apoia os avanços dos estudos da substância fosfoetanolamina e seu uso compassivo no tratamento do câncer. Em novembro de 2015, o governador Geraldo Alckmin esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para debater o uso da fosfoetanolamina em pacientes com câncer.
Acompanhado do secretário de Estado da Saúde, David Uip, do professor Gilberto Chierice, da USP, e de pesquisadores, o governador entregou ao ministro um ofício solicitando o uso compassivo da fosfoetanolamina, conforme resolução RDC nº 38/2013, do Ministério da Saúde, que abre exceção para que substâncias possam ser utilizadas até que tenha aprovação final do Governo Federal.
Conheça o projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética
No ofício, Alckmin também informa que pretende dar início aos testes clínicos em hospitais da rede pública estadual para avaliar a eficácia da fosfoetanolamina sintética em até mil pacientes.
Além disso, o protocolo para liberação de pesquisa clínica, liderada pelo pesquisador doutor Paulo Hoff, foi apresentado em dezembro. Finalizada esta etapa e com aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), o Estado começa os testes clínicos no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
A Universidade de São Paulo (USP) cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para que seja utilizada nos testes. Esta produção será realizada pela Furp (Fundação para o Remédio Popular), laboratório farmacêutico oficial do Governo do Estado de São Paulo. Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, a Furp é o maior fabricante público de medicamentos do Brasil e um dos maiores da América Latina.
Do Portal do Governo do Estado