Baixada terá ‘filiais’ do Emílio Ribas e do Instituto do Câncer

Região contará com unidades especializadas em tratamento de câncer e doenças infecciosas e parasitárias

sex, 11/03/2011 - 14h30 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, vai criar duas novas unidades de saúde na região de Santos. Com suporte de instituições de renome, serão referência para atendimentos oncológico e de doenças infecciosas para a população dos nove municípios da Baixada Santista.

As unidades fazem parte do primeiro pacote de medidas definidas pela Agência de Saúde a ser implementado na região. A Agência é um projeto piloto da Secretaria da Saúde para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde na Baixada Santista.

O Centro de Referência do Câncer, em Santos, terá apoio científico, tecnológico e de protocolos clínicos do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), maior centro especializado em oncologia da América Latina. A nova unidade será implantada nas dependências do Hospital Guilherme Álvaro, que passa por ampliação e reestruturação de serviços.

O Icesp II irá oferecer atendimento integral, com serviços de radioterapia e quimioterapia, além de internação. Com tratamento disponível na região, os pacientes não precisarão mais se deslocar até São Paulo.

“O Estado oferecerá um serviço de excelência em tratamento de câncer e preocupado com a humanização do atendimento” explica o infectologista David Uip, coordenador da Agência.

No Guarujá, será criado um hospital totalmente voltado para o atendimento de doenças infecciosas e parasitárias. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas II funcionará no antigo Hospital Ana Parteira. Com uma parceria com a Fundação Faculdade de Medicina já existente, a unidade dará privilégio à contratação de profissionais da região.

O Emílio Ribas da Baixada terá 54 leitos de infectologia. O prédio também abrigará uma segunda unidade do Instituto Adolfo Lutz, que fará exames complementares aos já disponíveis no laboratório de Santos.

“A alta incidência na região de doenças como leptospirose e dengue exige que se tenha um serviço especializado para reduzir o número de óbitos de pacientes”, afirma Uip. “O objetivo é que essas instituições virem referência também para a formação de profissionais”.

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