O Estado de São Paulo possui hoje 4,3 milhões de idosos, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Para melhorar cada vez mais a qualidade de vida deste público, o governo realiza diversos programas e serviços especiais aos idosos. Para medir esta assistência prestada à pessoa idosa em termos de serviços, programas e iniciativas, inclusive das gestões municipais, o Estado criou o Índice Futuridade.
Mais do que apontar ou então provocar a competição entre os municípios, o Índice Futuridade possibilita aos gestores públicos identificar, monitorar e planejar ações para essa faixa etária.
Construído pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) em parceria com a Fundação Seade, o índice é validado pelo Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA/ONU), agência de cooperação internacional que promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades. O índice foi baseado no conceito de envelhecimento ativo da Organização Mundial de Saúde (OMS). O desenvolvimento da ferramenta teve colaboração de um grupo formado por especialistas nas mais diversas áreas de atenção ao idoso.
O Futuridade tem ainda a cooperação e parceria de representantes de Secretarias Estaduais, OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Ministério Público/SP, Conselho Estadual do Idoso, instituições que prestam serviços para a população idosa, idosos, pesquisadores, entidades técnico-científicas e universidades que estudam e investigam o processo do envelhecimento humano.
O instrumento servirá também de base para outras ações do Plano Estadual para a Pessoa Idosa – Futuridade, como o incentivo aos municípios para a criação de uma rede de proteção ao idoso, a inclusão do tema envelhecimento no currículo das escolas estaduais e a ampliação de projetos de inclusão digital.
A representante do UNFPA/ONU no Brasil, Alanna Armitage, acrescenta que “com esta iniciativa e com o Plano Estadual para a Pessoa Idosa, São Paulo dá um passo à frente no reconhecimento da importância da questão do envelhecimento para o processo de desenvolvimento e para a garantia dos direitos humanos”.
