O Governo do Estado de São Paulo vai acionar a Justiça para cobrar do Consórcio CEML todos os prejuízos decorrentes da paralisação da Linha 15-Prata, por problemas apresentados nos trens do monotrilho. A estimativa é que o prejuízo seja de R$ 1 milhão diariamente pela paralisação recomendada pela Bombardier, no dia 29 de fevereiro.
“O maior prejuízo é a população não ter a perspectiva de retorno de funcionamento do modal de transporte público, deixando trabalhadores e trabalhadoras sem o meio de transporte mais eficiente”, afirmou o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
Também será tratado com órgãos competentes na próxima semana o pedido de declaração de inidoneidade para o consórcio, proibindo as empresas de celebrarem novos contratos com poder público em todo o Brasil. A decisão foi tomada como forma de cobrar os prejuízos e transtornos causados à população.
O Metrô mantém um gabinete de crise e acompanhamento das atividades de investigação da causa do incidente ao pneu e run flat do monotrilho, além de cobrar urgência na retomada da operação da linha com absoluta segurança.