Governo de São Paulo inaugura nova sede da DDM de Francisco Morato

Espaço da Polícia Civil permite atendimento mais eficiente e humanizado a vítimas de violência doméstica de quatro cidades da Grande SP

qui, 03/09/2020 - 12h08 | Do Portal do Governo

resumo em 3 tópicos

  • Unidade especializada fica em imóvel locado pela Prefeitura e atende também à população dos municípios de Mairiporã e Caieiras
  • A nova sede é composta por dois pisos, com salas de atendimento, de investigadores, cela e cartórios
  • Atualmente, São Paulo conta 135 DDMs em todas as regiões do estado, com dez unidade em atendimento 24 horas

O Governador João Doria inaugurou nesta quinta-feira (3) a nova sede da Delegacia de Defesa da Mulher de Francisco Morato, na Grande São Paulo. A unidade especializada fica em imóvel locado pela Prefeitura e possui mais infraestrutura e acessibilidade, garantindo atendimento humanizado a vítimas de violência e melhores condições de trabalho aos policiais.

“Nós temos um compromisso com as mulheres e o reafirmei logo no primeiro mês à frente do Governo do Estado. Continuaremos agindo na defesa e proteção das mulheres em São Paulo. Um terço de todas as Delegacias da Mulher do Brasil está em São Paulo, atendendo de forma eficiente milhares de mulheres e agora também com a DDM online, além das dez Delegacias da Mulher que operam 24 horas por dia”, afirmou o Governador.

Entrega da nova sede da DDM da Polícia Civil no município de Francisco Morato.

“Nós temos um compromisso com as mulheres, na defesa e proteção das mulheres em São Paulo”, destacou o governador João Doria em seu discurso. “Estamos em um equipamento da Polícia Civil onde podemos atender muito bem as mulheres dessa região. Fico feliz em ver um empreendimento extremamente funcional e que tem cumprido sua missão de maneira brilhante nesta bela cidade”, completou o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos.

Em funcionamento desde 1992, a DDM de Francisco Morato é a única pertencente à Seccional de Franco da Rocha, que também atende à população dos municípios de Mairiporã e Caieiras.

O expediente é realizado de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, com o empenho de dez policiais. Uma investigadora, quatro escrivães e quatro agentes policiais atuam sob coordenação da delegada Francine Maria Ribeiro Gonçalves.

“Esta delegacia é de grande peso para a região. É um sonho que se concretizou. Foi tudo pensado e elaborado nos mínimos detalhes. Aqui as nossas vítimas conseguem ter atendimento particular e individualizado”, destacou a delegada titular.

Estrutura

A nova sede é composta por dois pisos – o inferior conta com receptação, quatro banheiros (sendo um para deficientes), três salas de atendimento, uma sala Lilás, três salas de investigadores, uma de arquivo, uma cela e uma de identificação criminal.

Já no piso superior há uma cozinha, dois banheiros, quatro cartórios, um auditório e cinco salas – arquivo, estagiários, apoio, escrivães e delegada titular. O local foi totalmente adequado quanto à acessibilidade para deficientes e/ou portadores de necessidades especiais.

Proteção às mulheres

Atualmente, São Paulo conta 135 DDMs em todas as regiões do estado, com dez unidade em atendimento 24 horas. Além disso, todas as delegacias seguem o Protocolo Único de Atendimento, que estabelece um padrão para atender e acolher vítimas de violência doméstica.

“A prioridade é a proteção às mulheres e o atendimento acolhedor e humanizado é a dupla perfeita para isso. A Polícia Civil, por meio do Governo do estado, tem feito muito, fará muito mais e as mulheres sabem que podem contar com a gente na proteção de suas vidas”, afirmou a coordenadora das DDMs no Estado, Jamila Jorge Ferrari.

Em março de 2019 foi lançado o aplicativo SOS Mulher, que permite que as vítimas de violência doméstica – que possuam medida protetiva expedida pela Justiça – peçam ajuda quando estiverem em situação de risco apertando apenas um botão no celular.

O Governo de São Paulo também ampliou o rol de ocorrências da Delegacia Eletrônica, incluindo casos de violência doméstica, no início de abril de 2020. Esses registros têm prioridade e os agentes entram em contato com as vítimas pelo meio informado nos boletins de ocorrências.