A IV Bienal Internacional de Graffiti Fine Art, realizada no último domingo (7), deixou um precioso legado no lado interno do muro da Estação Lapa, que atende a Linha 8-Diamante.
Sob a coordenação do grafiteiro Binho Ribeiro, o evento reuniu cerca de 40 grafiteiros de diferentes gerações, como os brasileiros Rafael Highraff, Chivitz e Ozi, precursor do grafite no país, além de Moh, de Gana, na África, que criaram obras exclusivamente para o espaço.
A iniciativa da CPTM de apoiar a arte urbana tem como objetivo se aproximar do público jovem e incentivar a conservação e renovação dos seus espaços, além de promover a valorização do grafite. Com isso, estações e muros da ferrovia vêm se transformando em grandes galerias de arte urbana no decorrer dos últimos anos.
Para a realização dos projetos de grafite, a CPTM mantém inúmeras parcerias com artistas independentes. Além das comunidades convidadas, as ações de grafite contam com o apoio de empresas, ONGs e prefeituras.
IV Bienal Internacional de Graffiti Fine Art
Em sua 4ª edição, a Bienal buscou exaltar a importância do grafite para a arte popular nos últimos dez anos. Os grafiteiros convidados pertencem a diferentes gerações e mostram suas obras e a crescente participação no cenário artístico nacional e mundial.
Neste ano, a Bienal traz mais de 80 grafiteiros ao Memorial da América Latina até 28 de outubro. O evento conta com a apresentação de palestras sobre a origem da arte de rua e o mercado artístico, a exposição de murais, telas e esculturas, além de intervenções nas paredes do centro cultural.
