É Preciso Economizar

Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2003

sex, 07/02/2003 - 11h22 | Do Portal do Governo

Num momento em que a maioria dos Estados brasileiros passa por dificuldades, e muitos recorrem à União para rolar dívidas, São Paulo pode se orgulhar de viver uma situação financeira estável e saudável.

O governo do Estado de São Paulo está com as finanças totalmente equilibradas. Não gastamos nem um centavo mais do que arrecadamos; o déficit público é zero. São Paulo dá um exemplo ao Brasil de que é possível, sim, equilibrar as contas públicas; recuperar as finanças do governo, sem aumentar impostos; sem mandar a conta ao contribuinte, que é o modelo mais confortável, mas não é o melhor. Pelo contrário, reduzimos os impostos de mais de cem itens, entre produtos fabricados e serviços prestados.

Com menos imposto, o dinheiro fica na mão do contribuinte; ativa a economia e gera mais emprego. A contenção de gastos também é de importância fundamental, porque, economizando dinheiro público, respeitando o dinheiro dos impostos que a população paga, aumenta-se a capacidade de investimentos do governo em setores fundamentais como saúde e educação.

É uma questão semelhante à da economia doméstica. A dona-de-casa sabe muito mais do que todo mundo que não se pode gastar aquilo que não se tem. E sabe que quando ela quer comprar um bem para a família, algo que custa mais do que o seu orçamento permite, tem de economizar.
Vou dar um exemplo do governo, bem prático, do que representa esse esforço de respeitar o dinheiro dos impostos que a população paga. Quando reuni os secretários para transmitir as diretrizes do trabalho que vamos realizar, determinei a todos que reduzissem os gastos em seus setores.

E os primeiros resultados já estão aparecendo. Na Secretaria da Habitação, na CDHU, o governo está conseguindo obter uma economia de mais de 16 milhões de reais. E como isso foi possível? Com uma série de medidas objetivando a racionalidade em várias áreas, mas mantendo a qualidade dos serviços. São medidas que vão desde a extinção de diretorias até a não renovação de contratos de terceirização, que incluem a redução de gastos de aluguel e também a não-renovação de serviços de aluguel de helicóptero, que agora só pode ser feito com a autorização da Casa Civil.

A redução de gastos permite fazer mais estradas, que geram empregos; investir em saneamento básico, novos hospitais, habitação popular. Só com essa economia de mais de 16 milhões de reais na CDHU nós autorizamos o início de serviço de mais 32 conjuntos habitacionais, do programa ‘Habiteto’. São mais de 2.320 unidades habitacionais, 2.320 famílias que vão deixar de pagar aluguel; que vão ter a sua moradia; que vão realizar o sonho da casa própria.

Geraldo Alckmin