Doação de sangue: triagem clínica inclui dengue, chikungunya e zika

Candidato deve verificar se apresenta alguma restrição antes de se dirigir à uma instituição de saúde; doação pode salvar até 4 vidas

qui, 21/03/2019 - 8h21 | Do Portal do Governo

Doar sangue é um ato muito importante e pode salvar muitas vidas. Mas, ao doar é preciso estar atento se existe alguma restrição específica em relação a doenças, como dengue, chikungunya ou zika. Apesar de não estar em um surto, essas arboviroses continuam a fazer parte do protocolo de triagem dos candidatos.

Em relação à dengue, a atenção deve estar voltada sobretudo no caso de contração da doença. Para aqueles que tiveram dengue não hemorrágica, a aptidão para doação é de 4 semanas após a cura. Já para a dengue hemorrágica, o período de inaptidão é de 6 meses após a cura, desde que não tenha recebido transfusão.

Para a chikungunya, a restrição se dá praticamente nas mesmas condições. Se o candidato apresentou a doença, ele só vai estar apto a doar após 30 dias da cura completa, ou seja, quando deixou de apresentar qualquer sintoma.

Caso a pessoa tenha passado por alguma região com surto da doença, ela só estará apta a doar 30 dias após a saída desses locais. Portanto, para quem viajou, a dica é consultar quais os países e cidades que apresentam impedimento à doação.

Já sobre a zika, a linha de raciocínio continua. Se o candidato teve a doença, só estará apto a doar após 30 dias da cura completa (assintomático). Agora, para quem esteve em região com transmissão sustentada do vírus, a inaptidão é por 30 dias após a saída desses locais. Aqui também vale a dica de conferir os países e cidades que apresentam restrição.

Sobre a contaminação pelo Zika vírus, os candidatos à doação que tiveram contato sexual com pessoas que apresentaram essa infecção nos últimos 90 dias ficam inaptos para doação por um período de 30 dias após a última relação.

Para mais informações, acesse o site da Pró-Sangue.